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ajuda ao poeta
flávio barreto leite
"Carrego
minha amargura
como
quem leva uma flor.
Ela
é o único fermento
que
existe dentro de mim".
Trecho de um belo
poema de Flavio Barreto Leite, poeta
gaúcho de 71 anos que participou do movimento estudantil, lutou pela legalidade
e contra a ditadura, respondeu durante anos a três IPMs. Pois bem, segundo informações de sua amiga, a poeta Michelle Hernandes, Barreto é pobre,
não tem aposentadoria e convive há mais de três anos com um câncer de
intestino. Após quase cinco meses de internação no setor de Oncologia do Hospital Conceição, teve alta há
uma semana. Ele mora sozinho em uma casa de fundos, de dois cômodos, mas está
enfraquecido e esquelético. Não consegue andar, sofre dores atrozes, não se
adaptou à morfina oral, deveria fazer fisioterapia e massoterapia em casa, mas
não tem dinheiro. Em caráter de emergência, amigos estão vendendo seu livro Bicho-homem (Porto Alegre: Gente de
Palavra/Fumproarte, 2014, 86 págs.) ao preço de R$ 50,00. Se alguém quiser e
puder colaborar, inclusive, de outra forma, por exemplo, fazendo um depósito,
solicite os dados bancários do poeta pelo e-mail do poeta Rubens Jardim: re.jardim@uol.com.br.