31 de jan. de 2020


em belo horizonte
hiperhelix,
de michel peres


Michel Peres, Patuá Editora e Growleria de Arte convidam todos para o lançamento da coletânea de contos Hiperhelix, da coleção Futuro Infinito.

A sessão de autógrafos acontecerá no dia 8 de fevereiro (sábado), das 16 h à 19 h, na Growleria de Arte.

Sobre o livro
Desde que editei o primeiro conto do Michel, anos atrás, sei que a única coisa melhor do que ler uma história dele é ler várias de uma vez. Isso é ainda mais divertido se forem as oito desta coletânea, que encantam pela criatividade e pela habilidade com que ele as executa.

Bom exemplo disso é a multiplicidade de vozes narrativas presentes neste livro, de um adolescente que faz entregas via drone a um gimo, um ser criado artificialmente que percebe o mundo ao seu redor de um modo peculiar.

Roupas cultivadas, um estúdio vivo e alterações genéticas povoam estas páginas, revelando as temáticas principais deste volume: biologia sintética e trans-humanismo, mas sem se limitar a alterações no DNA ou à criação de seres miscigenados.

Michel dá vida a objetos e utiliza DNA e mecanismos híbridos de tecnologia e vida com as mais diversas finalidades, até mesmo artísticas, como em criações musicais e nos trambiques de Nilsinho Pause, não raro resultando em situações inusitadas.

A organização do livro propicia uma leitura dinâmica e surpreendente, nos guiando por histórias cheias de ação, como "Droneboy", narrativas mais intimistas, como "Preto Digital", e contos investigativos, como é o caso de "O Eva Mitocondrial".

Mesmo não sendo um romance fix-up, é possível observar, no decorrer dos contos, a aparição de termos e tecnologias mencionadas em outras histórias, o que nos dá um vislumbre dos mundos nos quais as narrativas se passam, e nos leva a questionar se poderiam ser partes do mesmo mundo, ou, quem sabe, do futuro do nosso.

Hiperhelix é uma obra coesa e diversa, um refrescante mergulho em uma das mentes mais imaginativas e talentosas da ficção científica brasileira contemporânea.

Aproveite.
Lucas Rafael Ferraz
Escritor e editor da revista Trasgo




revista olympio n. 2:
curadoria maria esther maciel,
josé eduardo gonçalves,
julio abreu e maurício meirelles


"Não há o que não haja": quatro mineiros se reuniram para criar a revista de literatura e arte Olympio, que tem como eixo editorial a transversalidade, na qual se estabelecem interseções entre a literatura e outros campos artísticos. O primeiro número, lançado em 2018, teve ampla aceitação do público e da crítica, retomando a tradição de Minas Gerais na produção de revistas literárias. Este segundo número segue a proposta inicial de tornar-se resistência cultural por meio da literatura e da arte. Com um novo e arrojado projeto visual, a Olympio N. 2 compõe-se de 280 páginas de conteúdos inéditos, entre ficção, poesia, ensaio, entrevista e ensaio visual. 

Editores: Maria Esther Maciel (idealizadora), José Eduardo Gonçalves, Julio Abreu e Maurício Meirelles
Edição: Miguilim e Tlön
Apoio: Livraria da Rua
A Revista Olympio N. 2 já se encontra à venda na Livraria da Rua




em salvador
você morre quando esquecem
seu nome, de flávio vm costa







em são paulo
elas e as letras: diversidade e resistência,
com participação especial de tânia diniz







em santo andré
um quarto escuro e outras embarcações,
de conceição bastos e
rastros, de tarso de melo