27 de jun. de 2016

em são paulo
ateliê de criação literária,
nelson de oliveira [coordenação]



O ATELIÊ DE CRIAÇÃO LITERÁRIA (prosa e verso) promoverá o estudo e a prática da expressão literária entre escritores com obra ainda em formação (poetas e ficcionistas).

O aperfeiçoamento do talento literário ocorre mediante duas atividades fundamentais, que se complementam: leitura crítica e escritura disciplinada.

O ATELIÊ funda-se na prática constante dessas duas atividades, a partir dos mais diferentes estímulos. Seu propósito é o aprimoramento individual da expressão literária, seu método é a produção regular de ficções e poemas somada ao debate imediato em torno desses textos.

Escritores com obra ainda em formação sofrem principalmente com a falta de leitores cuidadosos, que opinem sobre seus escritos. Para quem escreve em prosa ou verso, não existe realização literária sem a figura do leitor. A dinâmica do ATELIÊ vem justamente suprir de leitores o escritor iniciante. Contato também pelo e-mail oliveira.e.cia@uol.com.br.




a vida não tem cura,
de marcelo mirisola


O escritor Marcelo Mirisola lança terça-feira, dia 28 de junho, pela editora 34, seu romance A Vida Não Tem Cura, no Cemitério de Automóveis, Rua Frei Caneca, 384, das 19 às 23h.

Segundo ele, a obra conta "a história de um casal de adolescentes suburbanos que se conhece no show do Legião Cover, meados dos 90. Na virada do século, os dois começam a apodrecer. O primeiro sintoma desse apodrecimento é Clarinha, filha deles. Natasha, mãe de Clarinha, é a encarnação de quase todos os fetiches de Leopold Ritter von Sacher-Masoch, e ele, o pai, é um professor de matemática delivery que acaba na sarjeta e se envolve com o tráfico de meninos travestis e com o submundo das Igrejas neoevangélicas".

A Vida Não Tem Cura trata de uma geração inócua, como pretende o autor,  que acabou empastelada entre o prazer e o fanatismo religioso.




tradução de histórias em quadrinhos,
por jotapê martins







I encontro de museus-casa literários
da casa guilherme de almeida







em brasília
trinta anos-luz:
poetas celebram 30 anos
de psiu poético
aroldo pereira, luís turiba, wagner merije [org.]




30 ANOS DE HISTÓRIA CONTADA COM POESIA

Antologia celebra 30 anos do Salão Nacional de Poesia Psiu Póetico, às 19h30, na Livraria Sebinho

Trinta afiados poetas de diversas regiões do País reunidos em um livro que representa 30 anos do Salão Nacional de Poesia Psiu Poético — um objeto estético que tem o desafio de atravessar, pelo menos, mais três décadas de poesia.

Trata-se de Trinta Anos-Luz: poetas celebram 30 anos do Psiu Poético, título da antologia poética organizada pelos poetas Aroldo Pereira(MG), Luis Turiba(RJ) e Wagner Merije(SP), que será lançada nacionalmente pela editora Aquarela Brasileira, de São Paulo, e disponibilizada para o público a R$38,00, no próximo dia 29 de junho, na Livraria Sebinho, às 19h30, na cidade de Brasília/DF.

A partir das 14h30, o poeta Aroldo Pereira fará uma palestra sobre a história dos "30 anos de Psiu Poético — a grande Festa da Poesia Brasileira em Minas Gerais", no Beijódromo do Memorial Darcy Ribeiro. O Salão de Poesia, um movimento cultural, sempre acontece no mês de outubro entre os dias 04 e 12, na cidade de Montes Claros, norte de Minas Gerais, vizinha do Vale do Jequitinhonha.

O livro será lançado em outros lugares, como no Festival de Inverno da Universidade Federal de Minas Gerais, em Diamantina/MG, no dia 15 de julho; no Festival de Inverno da Universidade Estadual de Montes Claros, no dia 22 de julho, em Grão-Mogol/MG; no Festivale, no dia 25 de julho, na cidade de Jequitinhonha/MG; no dia 29 de julho, na Casa das Rosas, em São Paulo/SP.

A antologia é saudada por dois professores pós-doutores em Literatura, além de um texto de apresentação do cantor e compositor Jorge Mautner, que sempre frequentou o Psiu Poético. Coube ao professor-poeta Anelito de Oliveira, que viu o Salão nascer na década de 80 — pois é titular da Universidade Estadual de Montes Claros, parceira do projeto — escrever um pequeno ensaio sobre a aventura estética da edição. Crítico literário, Anelito é ex-editor do Suplemento Literário de Minas Gerais (1999-2003).

Segundo ele, Trinta Anos-Luz... parece "mais produtivo, mais inquietante, da perspectiva de um 'fluxo' do que da perspectiva de um 'fixo', recordando as categorias do grande Milton Santos: mais como um movimento num processo infinito do que como um lugar de chegada, uma conclusão.

Não só porque várias outras antologias reunindo poemas de participantes do evento foram editadas pela editora Plurarts, do poeta Wagner Torres, editora Millennium, com o poeta Dário Cotrim, e a editora Catrumano, do poeta Jurandir Barbosa, nos últimos anos, mas porque o registro escrito nunca correspondeu à totalidade do Psiu Poético, apesar de ter sido, e continuar sendo, a parte estruturante do evento. Aqui, como nas demais antologias já publicadas, sentimos, sobretudo, a impossibilidade de apresentação do Psiu em sua integralidade, seu caldeirão de linguagens, que paradoxalmente faz deste livro uma metá-fora precisa do que é o evento: algo incontível, transbordante, sertânico, glauberiano, riobáldico, mas fundamentalmente pereiriano, vinculado ao fervor criativo de Aroldo Pereira, um poeta 'full time'".

Para Anelito, não se trata de uma antologia empenhada em legitimar nomes, "até porque muitos aqui já estão legitimados, mas antes de uma mostra que visa configurar um desenho, tanto quanto possível, sobre o Psiu Poético, revelando, a partir da pluralidade de linguagens, o traço distintivo, referencial do Psiu Poético, que é o convívio dos diferentes como diferentes, sem que seja necessário suprimir suas diferenças."

A professora Ivone Daré Rabello, do Departamento de Teoria Literária e Literatura Comparada da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo, no seu texto-comentário, afirma que a antologia reúne "muitas vozes, muitos temas, muitos modos de expressão. Nesta antologia, escrita a trinta mãos, o interesse não está na diversidade de pontos de vista, escolhas de linguagem, opções imagéticas e estilísticas. Nem na dificuldade em atingir de fato a plena realização formal. Essa diversidade e essa dificuldade são seus pressupostos. O interesse mais autêntico está nas surpresas e nas ponderações a que ela nos conduz".

Sobre os organizadores

Aroldo Pereira
Poeta, ator e performer, faz parte do Grupo de Literatura & Teatro Transa Poética, é um dos criadores e curador do Salão Nacional de Poesia Psiu Poético. Autor entre outros, dos livros Cinema Buberangue, Parangolivro e Poetrikza.

Luís Turiba
É jornalista e poeta, morou 30 anos em Brasília/DF, é autor de entre outros, dos livros kiprokó, Realejos e QTAIS. Fundou a revista de poesia experimental BRIC-A-BRAC, em Brasília, em 1985.

Wagner Merije
É escritor, jornalista, compositor e videasta. Entre outros, é autor dos livros Turnê do Encantamento, Torpedos e Viagem a Minas Gerais.




via skype
a poesia e os orixás,
por claudio daniel




A poesia e os orixás é um curso à distância sobre o oriki, ministrado via Skype por Claudio Daniel, que acontecerá às terças-feiras, das 19h às 21h, de 05 de julho a 23 de agosto de 2016. A mensalidade é de R$ 70,00, paga até o quinto dia útil de cada mês. O oriki é uma composição poético-musical de origem iorubá que chegou ao Brasil com os primeiros africanos trazidos ao país como escravos no período colonial-monárquico. O oriki, cantado até hoje nos rituais de candomblé, não tem forma fixa, como o soneto ou o haicai, mas apresenta recursos poéticos como a aliteração, a assonância, o refrão, o trocadilho e sobretudo os epítetos — no caso, apelidos poéticos dos deuses, reis ou herois míticos, que são os personagens louvados nesse tipo de composição poética. Por estar indissoluvelmente ligado ao imaginário e às formas religiosas iorubás, é impossível discutir o oriki sem antes apresentarmos uma descrição dos principais orixás africanos, concepções espirituais, ritos e práticas litúrgicas, especialmente do grupo linguístico ketu, da Nigéria e do Benin. Ao longo do curso, além de discutirmos aspectos históricos, religiosos e mitológicos, faremos a leitura de vários orikis traduzidos do iorubá para o português por Antonio Risério, além de orikis escritos por poetas brasileiros contemporâneos, mostrando a atualidade desse gênero tão ligado à nossa história, sensibilidade e imaginário. Página do evento no Facebook: www.facebook.com/events/1589676724658157.

OBJETIVOS
* Apresentar a origem histórica do oriki nas comunidades iorubás
* Apresentar os mitos e concepções religiosas africanas que embasam os orikis
* Discutir os aspectos formais na criação dos orikis e a relação entre poesia e música nessa modalidade poética
* Mostrar orikis escritos por poetas brasileiros contemporâneos

DURAÇÃO
Oito aulas de duas horas cada, num total de dezesseis horas/aula.

BIBLIOGRAFIA
DANIEL, Claudio. Livro de orikis. São Paulo: Patuá, 2015.
KILEUY, Odé e OXAGUIÃ, Vera de. O candomblé bem explicado. Rio de Janeiro: Pallas, 2014.
OLIVEIRA, Altair B. Cantando para os orixás. Rio de Janeiro: Pallas, 2009.
PRANDI, Reginaldo. Mitologia dos orixás. São Paulo: Companhia das Letras, 2015.
RISÉRIO, Antonio. Oriki, orixá. São Paulo: Perspectiva, 2013.
SANTOS, Juana Elbein dos. Os nagô e a morte. Rio de Janeiro: Editora Vozes, 1975.
VERGER, Pierre. Os orixás. Editora Corrupio Comércio, 1981.




em campo grande
cápsula tarja preta,
do grupo cápsula — coletivo tarja preta de artistas


O Grupo Cápsula — Coletivo Tarja Preta de Artistas convida para o lançamento do livro Cápsula Tarja Preta. Terça, 5 de julho às 19h | Sesc Morada dos Baís | Av. Noroeste, 5140 – Centro.




em belo horizonte
cartas audiovisuais,
por elza cataldo