em são paulo
ateliê de criação literária,
nelson de oliveira [coordenação]
O ATELIÊ DE CRIAÇÃO LITERÁRIA (prosa e verso)
promoverá o estudo e a prática da expressão literária entre escritores com
obra ainda em formação (poetas e ficcionistas).
O aperfeiçoamento
do talento literário ocorre mediante duas atividades fundamentais, que se
complementam: leitura crítica e escritura disciplinada.
O ATELIÊ funda-se na prática constante
dessas duas atividades, a partir dos mais diferentes estímulos. Seu propósito é
o aprimoramento individual da expressão literária, seu método é a produção
regular de ficções e poemas somada ao debate imediato em torno desses textos.
Escritores com
obra ainda em formação sofrem principalmente com a falta de leitores
cuidadosos, que opinem sobre seus escritos. Para quem escreve em prosa ou
verso, não existe realização literária sem a figura do leitor. A dinâmica do ATELIÊ vem justamente suprir de
leitores o escritor iniciante. Contato também pelo e-mail oliveira.e.cia@uol.com.br.
a vida não tem cura,
de marcelo mirisola
O escritor Marcelo Mirisola lança terça-feira, dia
28 de junho, pela editora 34, seu romance A Vida Não Tem Cura, no Cemitério de Automóveis, Rua Frei
Caneca, 384, das 19 às 23h.
Segundo ele, a
obra conta "a história de um casal de adolescentes suburbanos que se
conhece no show do Legião Cover, meados dos 90. Na virada do século, os dois
começam a apodrecer. O primeiro sintoma desse apodrecimento é Clarinha, filha
deles. Natasha, mãe de Clarinha, é a encarnação de quase todos os fetiches de
Leopold Ritter von Sacher-Masoch, e ele, o pai, é um professor de matemática
delivery que acaba na sarjeta e se envolve com o tráfico de meninos travestis e
com o submundo das Igrejas neoevangélicas".
A Vida Não Tem Cura trata de
uma geração inócua, como pretende o autor,
que acabou empastelada entre o prazer e o fanatismo religioso.
tradução de histórias em quadrinhos,
por jotapê martins
I encontro de museus-casa literários
da casa guilherme de
almeida
em brasília
trinta anos-luz:
poetas celebram 30 anos
de psiu poético
aroldo pereira, luís turiba, wagner merije
[org.]
30 ANOS DE HISTÓRIA CONTADA COM POESIA
Antologia celebra 30 anos do Salão Nacional de Poesia
Psiu Póetico, às 19h30, na Livraria Sebinho
Trinta afiados
poetas de diversas regiões do País reunidos em um livro que representa 30 anos
do Salão Nacional de Poesia Psiu Poético
— um objeto estético que tem o desafio de atravessar, pelo menos, mais três
décadas de poesia.
Trata-se de Trinta Anos-Luz: poetas celebram 30 anos do
Psiu Poético, título da antologia poética organizada pelos poetas Aroldo Pereira(MG), Luis Turiba(RJ) e Wagner Merije(SP), que será lançada nacionalmente pela editora Aquarela Brasileira, de São Paulo, e
disponibilizada para o público a R$38,00, no próximo dia 29 de junho, na Livraria
Sebinho, às 19h30, na cidade de
Brasília/DF.
A partir das 14h30, o poeta Aroldo Pereira fará uma palestra sobre a história dos "30 anos
de Psiu Poético — a grande Festa da Poesia Brasileira em Minas Gerais", no
Beijódromo do Memorial Darcy Ribeiro. O Salão
de Poesia, um movimento cultural, sempre acontece no mês de outubro entre
os dias 04 e 12, na cidade de Montes
Claros, norte de Minas Gerais, vizinha do Vale do Jequitinhonha.
O livro será
lançado em outros lugares, como no Festival
de Inverno da Universidade Federal de Minas Gerais, em Diamantina/MG, no dia 15 de
julho; no Festival de Inverno da
Universidade Estadual de Montes Claros, no dia 22 de julho, em Grão-Mogol/MG;
no Festivale, no dia 25 de julho, na cidade de Jequitinhonha/MG; no dia 29 de julho, na Casa das Rosas, em São
Paulo/SP.
A antologia é
saudada por dois professores pós-doutores em Literatura, além de um texto de
apresentação do cantor e compositor Jorge
Mautner, que sempre frequentou o Psiu
Poético. Coube ao professor-poeta Anelito
de Oliveira, que viu o Salão nascer na década de 80 — pois é titular da
Universidade Estadual de Montes Claros, parceira do projeto — escrever um
pequeno ensaio sobre a aventura estética da edição. Crítico literário, Anelito
é ex-editor do Suplemento Literário de Minas Gerais (1999-2003).
Segundo ele, Trinta Anos-Luz... parece "mais
produtivo, mais inquietante, da perspectiva de um 'fluxo' do que da perspectiva
de um 'fixo', recordando as categorias do grande Milton Santos: mais como um
movimento num processo infinito do que como um lugar de chegada, uma conclusão.
Não só porque
várias outras antologias reunindo poemas de participantes do evento foram
editadas pela editora Plurarts, do
poeta Wagner Torres, editora Millennium, com o poeta Dário Cotrim, e a editora Catrumano, do poeta Jurandir Barbosa, nos últimos anos, mas
porque o registro escrito nunca correspondeu à totalidade do Psiu Poético, apesar de ter sido, e
continuar sendo, a parte estruturante do evento. Aqui, como nas demais
antologias já publicadas, sentimos, sobretudo, a impossibilidade de
apresentação do Psiu em sua
integralidade, seu caldeirão de linguagens, que paradoxalmente faz deste livro
uma metá-fora precisa do que é o evento: algo incontível, transbordante,
sertânico, glauberiano, riobáldico, mas fundamentalmente pereiriano, vinculado
ao fervor criativo de Aroldo Pereira,
um poeta 'full time'".
Para Anelito, não se trata de uma antologia
empenhada em legitimar nomes, "até porque muitos aqui já estão
legitimados, mas antes de uma mostra que visa configurar um desenho, tanto quanto
possível, sobre o Psiu Poético, revelando, a partir da pluralidade de
linguagens, o traço distintivo, referencial do Psiu Poético, que é o convívio
dos diferentes como diferentes, sem que seja necessário suprimir suas
diferenças."
A professora Ivone Daré Rabello, do Departamento de
Teoria Literária e Literatura Comparada da Faculdade de Filosofia, Letras e
Ciências Humanas da Universidade de São Paulo, no seu texto-comentário, afirma
que a antologia reúne "muitas vozes, muitos temas, muitos modos de expressão.
Nesta antologia, escrita a trinta mãos, o interesse não está na diversidade de
pontos de vista, escolhas de linguagem, opções imagéticas e estilísticas. Nem
na dificuldade em atingir de fato a plena realização formal. Essa diversidade e
essa dificuldade são seus pressupostos. O interesse mais autêntico está nas
surpresas e nas ponderações a que ela nos conduz".
Sobre os organizadores
Aroldo Pereira
Poeta, ator e
performer, faz parte do Grupo de Literatura & Teatro Transa Poética, é um
dos criadores e curador do Salão
Nacional de Poesia Psiu Poético. Autor entre outros, dos livros Cinema Buberangue, Parangolivro e Poetrikza.
Luís Turiba
É jornalista e
poeta, morou 30 anos em Brasília/DF, é autor de entre outros, dos livros kiprokó, Realejos e QTAIS. Fundou
a revista de poesia experimental BRIC-A-BRAC, em Brasília, em 1985.
Wagner Merije
É escritor,
jornalista, compositor e videasta. Entre outros, é autor dos livros Turnê do Encantamento, Torpedos e Viagem a Minas Gerais.
via skype
a poesia e os orixás,
por claudio daniel
A poesia e os orixás é um curso
à distância sobre o oriki,
ministrado via Skype por Claudio Daniel,
que acontecerá às terças-feiras, das
19h às 21h, de 05 de julho a 23 de agosto de 2016. A mensalidade é de R$ 70,00,
paga até o quinto dia útil de cada mês. O oriki é uma composição
poético-musical de origem iorubá que chegou ao Brasil com os primeiros
africanos trazidos ao país como escravos no período colonial-monárquico. O
oriki, cantado até hoje nos rituais de candomblé, não tem forma fixa, como o
soneto ou o haicai, mas apresenta recursos poéticos como a aliteração, a
assonância, o refrão, o trocadilho e sobretudo os epítetos — no caso, apelidos
poéticos dos deuses, reis ou herois míticos, que são os personagens louvados
nesse tipo de composição poética. Por estar indissoluvelmente ligado ao
imaginário e às formas religiosas iorubás, é impossível discutir o oriki sem
antes apresentarmos uma descrição dos principais orixás africanos, concepções
espirituais, ritos e práticas litúrgicas, especialmente do grupo linguístico
ketu, da Nigéria e do Benin. Ao longo do curso, além de discutirmos aspectos
históricos, religiosos e mitológicos, faremos a leitura de vários orikis
traduzidos do iorubá para o português por Antonio
Risério, além de orikis escritos por poetas brasileiros contemporâneos,
mostrando a atualidade desse gênero tão ligado à nossa história, sensibilidade
e imaginário. Página do evento no Facebook: www.facebook.com/events/1589676724658157.
OBJETIVOS
* Apresentar a
origem histórica do oriki nas comunidades iorubás
* Apresentar os
mitos e concepções religiosas africanas que embasam os orikis
* Discutir os
aspectos formais na criação dos orikis e a relação entre poesia e música nessa
modalidade poética
* Mostrar orikis
escritos por poetas brasileiros contemporâneos
DURAÇÃO
Oito aulas de
duas horas cada, num total de dezesseis horas/aula.
BIBLIOGRAFIA
DANIEL, Claudio. Livro de orikis. São Paulo: Patuá,
2015.
KILEUY, Odé e
OXAGUIÃ, Vera de. O candomblé bem
explicado. Rio de Janeiro: Pallas, 2014.
OLIVEIRA, Altair
B. Cantando para os orixás. Rio de
Janeiro: Pallas, 2009.
PRANDI,
Reginaldo. Mitologia dos orixás. São
Paulo: Companhia das Letras, 2015.
RISÉRIO, Antonio.
Oriki, orixá. São Paulo:
Perspectiva, 2013.
SANTOS, Juana
Elbein dos. Os nagô e a morte. Rio
de Janeiro: Editora Vozes, 1975.
VERGER, Pierre. Os orixás. Editora Corrupio Comércio,
1981.
em campo grande
cápsula tarja preta,
do grupo cápsula —
coletivo tarja preta de artistas
O Grupo Cápsula — Coletivo Tarja Preta de
Artistas convida para o lançamento do livro Cápsula Tarja Preta. Terça, 5
de julho às 19h | Sesc Morada dos Baís | Av. Noroeste, 5140 – Centro.
em belo horizonte
cartas audiovisuais,
por elza cataldo