em belo horizonte
hiperhelix,
de michel peres
Michel Peres, Patuá Editora e Growleria de Arte convidam todos para o lançamento da coletânea de
contos Hiperhelix, da coleção Futuro Infinito.
A sessão de
autógrafos acontecerá no dia 8 de
fevereiro (sábado), das 16 h à 19 h,
na Growleria de Arte.
Sobre o livro
Desde que editei
o primeiro conto do Michel, anos atrás, sei que a única coisa melhor do que ler
uma história dele é ler várias de uma vez. Isso é ainda mais divertido se forem
as oito desta coletânea, que encantam pela criatividade e pela habilidade com
que ele as executa.
Bom exemplo disso
é a multiplicidade de vozes narrativas presentes neste livro, de um adolescente
que faz entregas via drone a um gimo, um ser criado artificialmente que percebe
o mundo ao seu redor de um modo peculiar.
Roupas
cultivadas, um estúdio vivo e alterações genéticas povoam estas páginas,
revelando as temáticas principais deste volume: biologia sintética e trans-humanismo,
mas sem se limitar a alterações no DNA ou à criação de seres miscigenados.
Michel dá vida a
objetos e utiliza DNA e mecanismos híbridos de tecnologia e vida com as mais
diversas finalidades, até mesmo artísticas, como em criações musicais e nos
trambiques de Nilsinho Pause, não raro resultando em situações inusitadas.
A organização do
livro propicia uma leitura dinâmica e surpreendente, nos guiando por histórias
cheias de ação, como "Droneboy", narrativas mais intimistas, como "Preto
Digital", e contos investigativos, como é o caso de "O Eva
Mitocondrial".
Mesmo não sendo
um romance fix-up, é possível observar, no decorrer dos contos, a aparição de
termos e tecnologias mencionadas em outras histórias, o que nos dá um vislumbre
dos mundos nos quais as narrativas se passam, e nos leva a questionar se
poderiam ser partes do mesmo mundo, ou, quem sabe, do futuro do nosso.
Hiperhelix é uma obra coesa
e diversa, um refrescante mergulho em uma das mentes mais imaginativas e
talentosas da ficção científica brasileira contemporânea.
Aproveite.
Lucas Rafael Ferraz
Escritor e editor da revista Trasgo
revista olympio n. 2:
curadoria maria esther
maciel,
josé eduardo gonçalves,
julio abreu e maurício meirelles
"Não há o
que não haja": quatro mineiros se reuniram para criar a revista de
literatura e arte Olympio, que tem
como eixo editorial a transversalidade, na qual se estabelecem interseções
entre a literatura e outros campos artísticos. O primeiro número, lançado em
2018, teve ampla aceitação do público e da crítica, retomando a tradição de
Minas Gerais na produção de revistas literárias. Este segundo número segue a
proposta inicial de tornar-se resistência cultural por meio da literatura e da
arte. Com um novo e arrojado projeto visual, a Olympio N. 2 compõe-se de 280 páginas de conteúdos inéditos, entre
ficção, poesia, ensaio, entrevista e ensaio visual.
Editores: Maria Esther Maciel (idealizadora), José
Eduardo Gonçalves, Julio Abreu e Maurício Meirelles
Edição: Miguilim e Tlön
Apoio: Livraria da Rua
A Revista Olympio N. 2 já se encontra à venda na
Livraria da Rua
em salvador
você morre quando esquecem
seu nome,
de flávio vm costa
em são paulo
elas e as letras: diversidade e resistência,
com participação especial de tânia
diniz
em santo andré
um quarto escuro e outras embarcações,
de conceição bastos
e
rastros,
de tarso de melo