em joão pessoa
nenhum espelho reflete seu rosto,
de rosângela vieira rocha
em brasília
fundamentos de ventilação e apneia,
de alberto bresciani
tudo que morde pede socorro,
de cinthia kriemler
10 de junho, às 19 h, no Carpe Diem
A Editora Patuá e o Carpe Diem Restaurante convidam todos para o lançamento do livro Tudo que morde pede socorro (romance)
de Cinthia Kriemler. O evento será
realizado no dia 10 de junho
(segunda-feira), a partir das 19 h,
no Carpe Diem: CLS 104 - Bloco D, Loja
1 - Asa Sul. O exemplar estará à venda por R$ 45,00 (pagamentos em dinheiro e
cartões de débito e crédito). Leitoras e leitores de qualquer cidade do país
que realizarem a compra antes do lançamento receberão o exemplar autografado
após o evento (atenção para o prazo de entrega: é possível retirar no
lançamento)
Clique aqui para
comprar.
nessa boca que te beija,
de leonardo almeida filho
10 de junho, às 19 h, no Carpe Diem
A Editora Patuá e o Carpe Diem Restaurante convidam todos para o lançamento do livro Nessa boca que te beija (romance) de Leonardo Almeida Filho. O evento,
gratuito, será realizado no dia 10 de junho (segunda-feira), a partir das 19 h no Carpe Diem: CLS 104 - Bloco D, Loja 1 -
Asa Sul. O exemplar estará à venda por R$ 45,00 (pagamentos em dinheiro e
cartões de débito e crédito). Leitoras e leitores de qualquer cidade do país
que realizarem a compra antes do lançamento receberão o exemplar autografado
após o evento (atenção para o prazo de entrega: é possível retirar no
lançamento)
Clique aqui para
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em porto alegre
contos de pampa e fronteira:
org. anna mariano e
débora mutter
A literatura mais "fria" do país vem aquecer
o inverno que chega
Conhecido por sua
típica paisagem invernal, o Rio Grande do Sul produz uma literatura que não tem
nada de fria. Pelo menos é o que 13 narradores da região mais enregelante do
país desejam demonstrar com a edição de uma coletânea de contos que pode ser,
no inverno que se avizinha, uma interessante companhia a quem conhece, deseja
rever ou se interessa pela vida das pessoas que habitam a fronteira mais ao sul
do Brasil e a porção rio-grandense da vasta planície, ou pampa, que se estende
desde a Argentina, o Uruguai e que no Rio Grande do Sul é historicamente
cenário da expressão de uma literatura muito peculiar e intrigante. E, a
confirmar, nem um pouco fria.
Organizado pela
escritora Anna Mariano, de Atado de Ervas (L&PM, 2011) e pela
professora de literatura brasileira e também escritora Débora Mutter, o livro é uma reunião que de certo modo dá
prosseguimento à tradição do conto no Rio Grande do Sul e de coletâneas que
desde a década de 70 eventualmente são organizadas, como a já clássica Roda de Fogo e outras que a sucederam
consolidando a presença da porção mais meridional do Brasil no cenário
literário nacional.
Por tratar-se de
um recorte ainda mais interno ao estado do Rio Grande do Sul, é bastante nítido
que os autores têm muito em comum para além da questão geográfica, mas é
justamente na diversidade de olhares e perspectivas para o elemento local, seja
o urbano ou o rural, que a coletânea de contos ganha contornos mais
particulares. Como o escritor Gustavo
Melo Ckester adverte no prefácio do livro, "nenhum conto passa com
indiferença; nenhuma história é vazia ou fútil".
Ou ainda,
conforme ele prossegue: "é uma prosa repleta de textura, de gostos
inesperados, de sons que dançam no cérebro do leitor, mas, mais do que tudo, é
uma literatura que possui carnalidade. Não são textos para pessoas fracas ou
assustadiças, mas obras que desafiam o leitor a deixar a posição de
observadores impassíveis e a mergulhar com brusquidão naquilo que existe de
mais angustiante e exasperador na experiência humana".
Contos de pampa e fronteira
não parece ser, portanto, um livro que nasceu para ficar muito tempo parado na
estante. Pelas variadas vozes e temáticas, muitas vezes dirá mais pela
diversidade do que por uma possível unicidade. E, dessa forma, será cada vez
mais difícil perfilar os autores gaúchos como uma categoria de iguais, tão
nítida é a sua própria coloração e diferença. Pois o objetivo de uma coletânea
é bem o de realizar a colheita (e amostra) do que os escritores têm de melhor.
Participam do
livro (em ordem alfabética): Anna
Mariano, Athos Ronaldo Miralha da
Cunha, Cláudio Corrêa Noronha, Colmar Duarte, Débora Mutter, Fernando
Pereira da Silva Filho, Jair Portela,
José Francisco Botelho, Lucio Carvalho, Marga Cendón, Maria da Graça
Rodrigues, Newton Alvim e Valéria Surreaux.
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