em cajazeiras
editora arribaçã,
de lenilson oliveira
e linaldo guedes
Arribaçã: Uma nova editora surge no cenário literário
Arribaçã, também
conhecida como avoante, é um termo usado no Nordeste para designar uma espécie
de ave migratória, que aparece no sertão, no fim do inverno. Em enormes bandos
procuram comida em lugares onde cresce capim com sementes. Arribaçã também é, agora, o nome da nova editora que surge na
Paraíba, radicada no Alto Sertão, mais especificamente em Cajazeiras. Os
jornalistas e poetas Lenilson Oliveira
e Linaldo Guedes são os responsáveis
pelo novo empreendimento editorial. O email para contato é arribacaeditora@gmail.com.
Segundo eles, a
ideia é fazer uma parceria que seja realmente salutar para escritores e
editora. "Acima de tudo com transparência e cumprimento dos acordos
efetuados com os autores que queiram lançar obras pela Arribaçã", enfatizam.
A Editora Arribaçã terá um site (com alguns
diferenciais) e perfis em redes sociais, além de ampla divulgação das obras a
serem lançadas pela editora. "Aliás, já temos o primeiro livro, o primeiro
filho, em andamento, que logo, logo, anunciaremos, mas que deverá ser lançado
já no mês de outubro", revelaram, adiantando que além desse primeiro livro
de um autor cajazeirense, a editora já foi contatada para editar livros de um
autor de Sousa, outro de João Pessoa e uma autora de Mamanguape.
Segundo os
editores, a Arribaçã está aberta a
propostas de parcerias em todo o país, não só da Paraíba. "Por enquanto,
podem fazer contato conosco inbox (no Facebook), telefone ou WhatsApp. Mas logo
anunciaremos os canais de contatos oficiais da editora", adiantaram,
explicando que os livros serão vendidos no site da Arribaçã e também em livrarias.
"Vamos
trabalhar com livros literários, de contos, romances, novelas e poesia. Mas
também vamos trabalhar com livros acadêmicos ou jornalísticos, biografias e
memórias. O que queremos é abrir mais um canal de produção de livros na
Paraíba, mas com o alcance para todas as regiões do país. Serão livros com a
qualidade editorial de qualquer editora que esteja trabalhando no mercado
brasileiro, sem dever a ninguém", observam.
A chegada da Arribaçã ao mercado editorial foi
saudada por diversos escritores de todas as partes do país, como Maria Valéria Rezende, Tarcisio Pereira, Lau Siqueira, Hildeberto
Barbosa Filho, Letícia Palmeira,
Socorro Lira, Márcia Maia, Bruno Ribeiro,
Tereza Andrade, entre outros. Alguns
deles revelaram interesse em editar livros pela Arribaçã.
Linaldo Guedes
é poeta e jornalista. Nasceu em Cajazeiras, alto sertão da Paraíba, em 1968,
para onde retornou no final do ano passado, após 38 anos em João Pessoa. Como
jornalista atuou em praticamente todos os órgãos de imprensa da Paraíba.
Atualmente é repórter de Cultura do jornal A União. Como poeta, publicou os
livros Os zumbis também escutam blues e
outros poemas (1998), Intervalo
Lírico (2005), Metáforas para um
duelo no sertão (2012) e Tara e
outros otimismos (2016). Lançou, ainda, Receitas de como se tornar um bom escritor (2015) e participou de
antologias e livros de outros autores. Lançou este ano O Nirvana do Eu: Os diálogos entre a poesia de Augusto dos Anjos e a doutrina
budista e Não temos wi-fi, em
parceria com Lau Siqueira, Cyelle Carmem e Letícia Palmeira. É graduado em Letras e tem mestrado em Ciências
da Religião.
Lenilson Oliveira, também
cajazeirense e nascido em 1969, tem experiências nas áreas de comunicação e
magistério, com passagens por escolas de ensino fundamental e médio. Ex-diretor
administrativo da Rádio Oeste da Paraíba, ex-editor do Jornal CajáFolha,
ex-colaborador de jornais e revistas locais e estaduais, diretor e editor da
Revista Destaque e do site DestaquePB em Cajazeiras. Licenciado em Letras pela
Universidade Federal da Paraíba (UFPB), com Especialização em Língua Portuguesa
e Literatura Brasileira pela Faculdade São Francisco da Paraíba (FASP). Autor
do livro de poesia Réquiem para uma flor
(A União, 1991). É um dos idealizadores do Movimento Cultural Poesia no Coreto,
que se reúne toda primeira quinta-feira do mês na Praça da Matriz, em
Cajazeiras.
em brasília
história da arte,
por julia filardi
teoria e prática | aula aberta | gratuita | 20 de setembro, de
19h30 às 22h30 |
Artes e Atelier: SCM 714/15 - Asa Norte
Você já pensou em
aprender história da arte de um modo dinâmico e divertido?
PINTURA + DESENHO + HISTÓRIA DA ARTE
Oficina com
duração de três meses, na qual a história da arte será apresentada não apenas
teoricamente. A proposta é partir do Impressionismo adentrando a arte
contemporânea num mergulho pelos movimentos e suas mais diversas propostas para
se pensar a arte colocando a mão na massa. Desse modo, vamos explorar técnicas
de desenho e pintura tendo como pano de fundo os movimentos artísticos. O curso
é destinado para leigos e também para quem ser se aprofundar no estudo das
artes visuais.
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(61) 98295-6808
Inscrições: (61) 9 8295-6808 (Julia) Whatsapp
em belo horizonte
entre o samba e o tango
21 de setembro, às 19h
| Dance Gallery: Rua Irmão Gonçalves
Xavier, 82 - São Pedro
O Museu Nacional da Poesia
traz à luz da Primavera nos Museus a
poesia em seu melhor traje, o livro, a antologia Entre o Samba e o Tango, uma homenagem aos 100 anos de dois nobres
ritmos nascidos com a mesma força de pessoas que embora em lugares distintos
buscavam a mesma liberdade de ser.
em são paulo
feira de livros burburinho literário
e oficinas para tradutores
22 de setembro, de 10h às 19h
| Goethe-Institut: Rua Lisboa, 974 -
Pinheiros
O Goethe-Institut de São Paulo e as Edições Jabuticaba celebrarão o Dia Internacional do Tradutor e da Tradutora
com a Feira Burburinho Literário,
uma feira de livros com diversas atividades para o mercado de tradução e espaço
para articulação de trabalhos futuros. Além disso, muita comida e cerveja
tipicamente alemãs.
Em nossa
programação, além da exposição de livros das editoras participantes, haverá
muitas atividades. Teremos oficina de tradução literária, encontro de
tradutores organizado pela BARCAMP-SP, oficina de Ex-Libris ministrada pela
artista plástica Bruna Kim e o
ateliê HF gravuras, bate-papo sobre
o mercado de tradução no Brasil e na Alemanha, roda de conversa para iniciantes
sobre o mercado de tradução, Urban Scketchers-SP, performance, leitura de
poesia e sarau e Mostra sonora de poesia falada.
Editoras participantes
Edições Jabuticaba
Banca Tatui
Estação Liberdade
Editora 34
Mundaréu
Carambaia
Nós
Balão Editorial
Hedra ( + Demonio Negro e Kalinka)
Todavia
Lunaparque
Relicário
Corsário Satã
Urutau
Chão de Feira
7 letras
Dublinense
Programação
10h às 19h: Feira
de livros com a participação de editoras
10h às 12h:
Encontro de Barcamp de tradutores: Tradução: indo além da literária. Uma visão
geral e bate-papo sobre algumas das outras áreas da tradução, como tradução
técnica, tradução audiovisual, tradução juramentada e interpretação.
12h às 13h:
Leitura de poesia pelo Quem tem medo de
Literatura Alemã?
12h às 14h:
Oficina de Ex Libris com Bruna Kim e
ateliê HF de gravura
13h às 15h:
Workshop de tradução (inglês e alemão) com ponto
virgulina blog de tradução. Pré-inscrições pelo e-mail: livrosjabuticaba@gmail.com
15h30 às 16h:
Performance e leitura por Aurélie Maurin
do Fundo Alemão do Tradutor - Berlim
16h às 17h: "Toledo
on Tour 2018": Conversa sobre tradução no Brasil e na Alemanha
16 às 18h:
Oficina de Ex Libris com Bruna Kim e
ateliê HF de gravura
17h às 18h:
Conversa entre o editor Cide Piquet
(Ed. 34) e o tradutor Matheus Guménin
sobre editar e iniciar uma tradução. Com mediação de Marcelo Lotufo da Ed.
Jabuticaba
18h às 19h: Sarau
mostra sonora de poesia falada com curadoria de Reuben da Rocha
no rio de janeiro
leituras imperdíveis,
com alexandre brandão
em niterói
fazer, modo infinitivo,
de elaine pauvolid
Elaine Pauvolid convida todos
para a inauguração da sua exposição individual Fazer, modo Infinitivo, na Galeria
de Arte UFF, dia 26/09/2018, às 19h. A exposição com início em 27/09, permanecerá até o dia 28/10/18, estando aberta para
a visitação de segunda a sexta, de 10h às 22h, e aos sábados e domingos, de 13 às
22h. A entrada é franca.
Sobre a exposição
Em Fazer, modo infinitivo, sua segunda
exposição solo, a poeta e artista visual Elaine
Pauvolid apresenta uma série de doze pinturas em bastão oleoso sobre tela,
bem como uma série de vídeos, através dos quais se pode acompanhar todo o
processo de gestação das obras, praticamente transferindo o seu atelier para o
espaço expositivo. Além dos vídeos como testemunhas do seu making of, ela
reproduz sua mesa de trabalho, deixando claro que o objeto da sua proposta não
é a simples exibição das telas mas a "exposição" do próprio fazer.
Trata-se de reflexão em que o processo figura como obra e não apenas como meio
para se chegar a ela. As pinturas apresentadas, abstratas e informais, são
compostas exclusivamente de linhas. Sobre esta característica o artista e
curador da mostra, Alex Hamburger,
em seu texto de abertura, coloca: "as linhas convidam o espectador a
perceber na obra mais do que certos detalhes da sua evolução formal, onde o
fazer gestual acaba se sobrepondo a eventuais expectativas estetizantes".
Como referências para os trabalhos pode-se citar a pintura performativa de Yves
Klein, a action painting de Jackson Pollock, as pinturas de Elizabeth Jobim, a
filosofia e a psicanálise. Numa tentativa de pensar esta série, realizada entre
2017 e 2018, a artista também recorreu à leitura do antropólogo Tim Ingold para
o qual a obra de arte "não é um objeto, mas um agregado de fios vitais",
o que faz todo sentido para ela, como se pode constatar com a mostra.
em porto alegre
com armas sonolentas,
de carola saavedra
em belém
no sonho não há sombra/
só claridade:
oficina
com simone brantes