em nossa sra. da glória,
sergipe
argamassa do silêncio,
de ramon diego
em belo horizonte
peso,
por ricardo aleixo
Performance
intermídia concebida e dirigida por Ricardo
Aleixo, em colaboração com os participantes da residência Desvios para a dispersão: uma poética da
performance, coordenada pelo poeta, artista visual/sonoro, performador e
pesquisador mineiro desde o dia 8 de setembro.
Quinta, 13 de outubro às 19h30
Local: foyer da Av. Augusto de Lima
Entrada franca e risonha
oficina: romance,
por cezar tridapalli
dias 27, 28 e 29 de outubro
na amadoria: rua capitão procópio, 18 - santa tereza
mais informações: clique aqui.
na web
concurso literário contos de
são marcos: 2ª edição
Parque Arqueológico e Ambiental de São João Marcos
ganha mais um prêmio
e convida escritores a participar da segunda edição do
Concurso Literário Contos de São João Marcos
O Parque Arqueológico e Ambiental de São de
João Marcos, projeto idealizado pelo Instituto
Light, patrocinado pela empresa e pela Secretaria
de Estado de Cultura, com a gestão do Instituto
Cultural Cidade Viva (ICCV), conquistou o prêmio "Todos por um Brasil
de Leitores", concedido pelo Ministério da Cultura. Os recursos permitem a
segunda edição do Concurso Literário
Contos de São João Marcos.
A fascinante
história da cidade de São João Marcos é capaz de inspirar autores dos mais
diversos gêneros literários, como ficou claro após o sucesso do 1º Concurso
Literário Contos de São João Marcos, em 2014. Ainda este ano será realizada a
segunda edição do concurso em que os participantes poderão novamente apresentar
trabalhos ambientados em São João Marcos. O objetivo da iniciativa é incentivar
a produção literária fluminense com a publicação de uma coletânea homônima de
dez contos de ficção tendo a antiga cidade como cenário.
A inspiração pode
vir de diversas passagens da história do local: desde o auge da cidade no Ciclo
do Café, passando pelo seu bicentenário, tombamento, destombamento e demolição,
até o resgate de sua rica memória com a criação do Parque Arqueológico e
Ambiental de São João Marcos. Os contos podem ser escritos nos gêneros
aventura, comédia, drama, ficção científica, mistério, policial, romance,
suspense ou terror, com um mínimo de três e máximo de oito laudas.
As inscrições
encerram-se em 23 de outubro de 2016.
Para participar, basta ler o regulamento, preencher a ficha de inscrição e o
termo de autorização para publicação, disponíveis no site: www.saojoaomarcos.com.br [aqui] ou na página
do Parque Arqueológico e Ambiental de
São João Marcos em www.facebook.com/ParqueSaoJoaoMarcos.
Para ler o
regulamento, clique aqui.
Além da obra
publicada, os autores premiados terão tarde de autógrafos no Parque
Arqueológico e Ambiental de São João Marcos para o lançamento do livro,
certificado de premiação e exemplares da coletânea: 1º colocado (50
exemplares); 2° (30); 3° (20); 4° ao 10°(5).
No dia da festa de lançamento do livro no Parque, haverá uma feira
literária onde será oferecido espaço para as revistas e outras publicações
exibirem seus exemplares e fazerem promoções. Além disso, terá bate-papo com os
autores e troca-troca de livros.
Sobre o Parque Arqueológico e Ambiental
de São João Marcos
Um dos espaços
culturais mais visitados do interior do estado do Rio de Janeiro, o Parque Arqueológico
e Ambiental de São João Marcos, situado no município de Rio Claro, comemorou em
junho de 2016 cinco anos de atividades que resgatam a memória da antiga cidade
de São João Marcos, sua história e tradições culturais. Patrocinado pela Light,
pela Secretaria de Estado de Cultura do Rio de Janeiro e gerido pelo Instituto
Cultural Cidade Viva, o Parque promoveu, desde a sua inauguração em 2011, mais
de 40 eventos culturais e contabilizou 50 mil visitantes, entre eles mais de 15
mil estudantes de escolas públicas, que visitaram o Parque dentro de um
programa educativo estruturado.
O Parque já
recebeu as seguintes premiações: "Prêmio Rodrigo Melo Franco de Andrade",
o mais importante prêmio nacional na área de proteção do patrimônio natural e
arqueológico, concedido pelo Iphan/Minc, em 2011; "Prêmio Responsabilidade
Histórica e Memória Empresarial", concedido pela Associação Brasileira de
Comunicação Empresarial (Aberje), em 2012; "Prêmio de Cultura do Governo
do Estado do Rio de Janeiro", pelo júri popular, concedido pela Secretaria
de Estado de Cultura do Rio de Janeiro, em 2014, além do "Prêmio Marketing
Contemporâneo", na categoria Responsabilidade Social e Sustentabilidade,
concedido pela Associação Brasileira de Marketing e Negócios (ABMN), em 2014.
em brasília
III bienal brasil do livro e da leitura
homenagens: boaventura de
souza
santos e adélia prado
Estádio Mané Garrincha | 21
a 30 de outubro de 2016 | entrada
franca
Maior evento literário da região central do Brasil
anuncia seu conceito e alguns convidados
Homenagens ao grande cientista social português Boaventura de Sousa Santos e
à poeta brasileira Adélia
Prado
Palestras, debates, seminários, lançamentos,
espetáculos e shows
As questões mais
latentes do debate contemporâneo serão contempladas na terceira edição da Bienal Brasil do Livro e da Leitura,
que acontece de 21 a 30 de outubro,
no Estádio Mané Garrincha, em
Brasília. O deslocamento de populações e a tragédia dos refugiados,
intolerância, afetividade, gênero, meio ambiente, vida urbana, as tecnologias
digitais e vários outros assuntos serão tema de mesas de debate, seminários,
palestras, lançamentos de livros, que contarão com a participação de 150
escritores nacionais e estrangeiros convidados.
Como tem sido uma
marca do evento, a III Bienal Brasil do
Livro e da Leitura terá dois homenageados. De um lado, o pensador português
Boaventura de Sousa Santos, uma
referência mundial no campo da ciência social, impulsionador e um dos maiores
responsáveis pela criação do Fórum Social Mundial. E do Brasil, a grande poeta Adélia Prado e sua escrita feminina,
pungente, que evoca o transcendente da vida cotidiana. Ambos estarão em
Brasília e participarão de encontros com a plateia.
Com direção geral
de Nilson Rodrigues e produção
executiva de Eduardo Cabral, a Bienal promoverá atividades com cerca
de 120 escritores convidados, 100 sessões de autógrafos e lançamentos de
livros, 80 sessões de contação de histórias, 40 apresentações teatrais, além de
10 shows musicais de artistas nacionais e do Distrito Federal. Estão
confirmadas presenças de autores como a mexicana Guadalupe Nettel, o inglês Theodore
Dalrymple, a portuguesa Raquel
Varela e o norte-americano Glenn
Greenwald, dentre os estrangeiros, e os brasileiros Renato Janini, Leandro
Karnal, Márcia Tiburi, Viviane Mosé e Fernando Moraes. Na curadoria, os escritores Hamilton Pereira, José
Rezende e Nicolas Behr, a
tradutora Lídia Luther e o diretor
da Bienal, Nilson Rodrigues.
O evento que
coloca a capital brasileira no mapa do ambiente literário internacional irá
ocupar, em 2016, as instalações do Estádio Mané Garrincha, com acesso público e
gratuito. Cerca de 170 expositores, desde pequenas livrarias até representantes
das principais editoras do país, prometem oferecer um vasto panorama de títulos
nacionais e estrangeiros, possibilitando a aquisição de livros a preços mais
módicos do que os praticados no mercado. E espetáculos nas áreas de música,
teatro, dança e contação de histórias oferecerão atividades para visitantes de
todas as idades. Dentre os destaques, apresentações de peças protagonizadas por
Jonas Bloch — O delírio do verbo, inspirado em poemas de Manoel de Barros —, Paulo
Betti (com um monólogo autobiográfico) e Arnaldo Antunes, que prepara um espetáculo especialmente para a Bienal.
A Bienal é uma realização do Instituto Terceiro Setor (ITS) e conta
com apoio da Secretaria de Estado da
Cultura do Governo do Distrito Federal, do Governo Federal e de empresas da iniciativa privada.
Homenageados
Boaventura de Sousa Santos
Para grande parte
da intelectualidade, o mais importante pensador europeu da área de ciências
sociais, Boaventura de Sousa Santos
nasceu em 1940, em Coimbra, Portugal. Pensador de múltiplas identidades,
professor universitário, cientista
social, jurista, escritor, filósofo da ciência, ativista e poeta, Boaventura
de Sousa Santos é autor de Direito dos
Oprimidos, sua tese de mestrado, que se transformou num marco fundamental
na sociologia do direito. Um dos principais impulsionadores do Fórum Social
Mundial, defende a ideia de que os movimentos sociais e cívicos fortes são
essenciais ao controle democrático da sociedade e ao estabelecimento de formas
de democracia participativa.
O pensador tem
íntima ligação com o Brasil. Viveu no País nos anos 1970, quando recolheu
material para sua tese de mestrado em favelas do Rio de Janeiro, e
constantemente visita Porto Alegre, para estudar o orçamento participativo. Um
dos fundadores da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra, Boaventura fez investigações também em
Cabo Verde, Macau, Moçambique, África do Sul, Colômbia, Bolívia, Equador e
Índia.
Boaventura de Sousa Santos
é professor catedrático jubilado da Faculdade de Economia da Universidade de
Coimbra e tem trabalhos publicados sobre globalização, sociologia do direito,
epistemologia, democracia e direitos humanos. Sua obra já foi traduzida para o
espanhol, italiano, inglês, francês, alemão e chinês. Doutor em Sociologia do
Direito pela Universidade de Yale, atualmente pesquisa sobre a reinvenção da
emancipação social. Para ele, há uma enorme dissociação entre a experiência e a
expectativa. Cada vez há experiências mais avançadas nas áreas de democracia
participativa, produção alternativa e multiculturalismo, mas, segundo o cientista,
os indivíduos desistiram de associar experiência a mudança social. Seus
escritos dedicam-se ao desenvolvimento de uma Sociologia das Emergências, na
qual se procura valorizar as variadas gamas de experiências humanas,
contrapondo-se a uma "Sociologia das Ausências", responsável pelo
desperdício da experiência — como exposto em seus livros Renovar a Teoria Crítica e Reinventar
a Emancipação Social.
Dirige,
atualmente, o projeto de investigação ALICE
— Espelhos estranhos, lições imprevistas: definindo para a Europa um novo
modo de partilhar as experiências do mundo, financiado pelo Conselho Europeu de
Investigação (ERC), um dos mais prestigiados e competitivos financiamentos
internacionais para a investigação científica de excelência em espaço europeu.
O projeto ALICE visa repensar e renovar o conhecimento científico-social à luz
das Epistemologias do Sul, propostas por Boaventura,
com o objetivo de desenvolver novos paradigmas teóricos e políticos de
transformação social. Uma das suas preocupações é aproximar a Ciência do senso
comum, visando ampliar o acesso ao conhecimento.
Também é poeta,
autor do livro Escrita INKZ:
Anti-Manifesto para uma Arte Incapaz.
Adélia Prado
Poeta,
professora, filósofa, contista, Adélia
Prado é uma unanimidade nacional. Com sua poesia que fala do detalhe
ínfimo, dos pequenos gestos, dos mínimos (e dos grandes) desejos inconfessos,
dos sentimentos repetitivos, de cotidianos simples, ela dá voz a uma metafísica
do universo doméstico. Costuma dizer que o cotidiano é a própria condição da
literatura. Adélia é intelectual,
mãe, dona-de-casa, esposa de José
Assunção de Freitas (funcionário do Banco do Brasil) e moradora, desde o
nascimento, da pequena cidade de Divinópolis, no interior de Minas Gerais. É de
lá que a poeta extrai a seiva de sua poesia, num voo solitário, que arranca do
anonimato personagens do interior do país e dá voz a sentimentos íntimos
femininos, expressos num tom inovador, que valoriza a mulher e a fé católica.
Deus está presente em toda sua escrita: "Descobri que a experiência
poética é sempre religiosa, quer nasça do impacto da leitura de um texto
sagrado, de um olhar amoroso sobre você ou de observar formigas trabalhando",
afirma.
Nascida em 1935, Adélia Prado nunca quis abandonar sua
rotina de moradora da pequena Divinópolis. Na cidade, ela exerceu o magistério
durante 24 anos, até que o trabalho como escritora tornou-se sua atividade
principal.
Adélia Prado escreveu seus
primeiros versos em 1950, depois da morte da mãe. Mas até sua escrita se tornar
conhecida muita vida correu: Adélia
se casou, teve cinco filhos e ingressou na Faculdade de Filosofia, Ciências e
Letras de Divinópolis. Só em 1973, ela decidiu enviar seus poemas para o poeta
e crítico literário Affonso Romano de
Sant'Anna, que os remeteu à apreciação de Carlos Drummond de Andrade. Depois da recomendação de publicação da
poesia de Adélia feita pelo poeta
mineiro à editora Imago, nascia, em 1975, Bagagem,
primeiro livro da poeta. Pouco tempo depois, em 1978, viria O coração disparado, agraciado com o
Prêmio Jabuti. Em 1976, a estreia na prosa com Soltem os cachorros. E Adélia
não parou mais.
Hoje, tem obras
lançadas em poesia, prosa, antologias, adaptações para o balé, para o teatro,
traduzidas para o inglês, espanhol, italiano. Seu trabalho tornou-se grande
sucesso teatral com o monólogo Dona
Doida, interpretado por Fernanda
Montenegro, em 1987. Também ganhou a cena com Dona da Casa, a adaptação que José
Rubens Siqueira fez, em 2000, para Manuscritos
de Felipa, lançado em 1999.
Ficha Técnica
Nilson Rodrigues- Diretor Geral
Eduardo Cabral - Produtor Executivo
Pedro Ortale – Coordenação geral
Henrique Cabral - Coordenador de produção
Suzzy Souza – Coordenadora administrativa e de relações
institucionais
Pablo Duque e Lídia Luther - Coordenadores de
programação
Marcelo Moita - Projeto Arquitetônico
Objeto Sim - Assessoria de Imprensa
XYZ Produções - Criação de Identidade Visual
Dulcineia Miranda - Secretaria
Serviço
Data: 21 a 30 de outubro de 2016
Local: Estádio Mané Garricha
Entrada franca
Mais informações: www.bienalbrasildolivro.com.br | www.facebook.com/bienalbrasildolivrobrasilia