no rio de janeiro
tropicália
& verdes
correntes
de roberta camila salgado
Roberta Camila Salgado lança livro com os poemobjetos
usados em obra de Hélio Oiticica.
Lançamento de Tropicália acontece em 16 de dezembro, na
Galeria Índica, em Ipanema.
Poucos sabem, mas
os 'poemobjetos' apresentados por Hélio
Oiticica (1937-1980) na obra Tropicália
são de
Roberta Camila Salgado.
Os poemas, pinçados por um dos mais importantes artistas do mundo para fazer parte
da emblemática exposição Nova
Objetividade (MAM, 1967), serão lançados em livro pela primeira vez.
Com selo da Azougue Editorial, a edição reúne num
só volume dois livros da autora: Tropicália
(com poemas escritos de 1965 a 1967) e Verdes
Correntes (com poemas de 1965 a 2015), com forte influência de sua
origem e vivência amazônicas. O
lançamento acontece no dia 16 de dezembro,
na Índica Arte e Design, num
bate-papo com a autora.
Nascida em 1936,
na Amazônia, em Belém, Roberta Camila
Salgado costumava escrever poemas sobre telhas, tijolos, pedaços de
madeira, zinco, plástico, tela, cerâmica, isopor etc. Hélio Oiticica gostava do que ela escrevia e, principalmente, da
forma inusitada como ela apresentava seus poemas. Por isso, ao preparar sua exibição
na mostra Nova Objetividade Brasileira,
Oiticica incluiu os poemobjetos de Roberta em sua obra.
Realizada no
Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro - MAM/RJ, em abril de 1967, a mostra Tropicália fez tanto sucesso que
batizou um dos movimentos mais importantes da música brasileira, o
tropicalismo. "Não foi fácil me imaginar participando de uma das obras
mais importantes desse artista revolucionário e coerente, que seria e é um dos
maiores artistas plásticos, pensadores e criadores do mundo, em uma exposição antológica",
diz Roberta.
No livro é
possível visualizar fotos de alguns desses poemaobjetos. Segundo Roberta, a
ideia de escrever sobre suportes diversos, elementos industrializados ou não, era
levar a poesia para o dia a dia das pessoas, de forma a quebrar a aridez das
cidades, distensionar, levar esperança, alegria e despertar o interesse pela poesia.
E, assim, os poemobjetos estariam em qualquer lugar, dentro e fora de casa, nas
ruas, nas esquinas, nos pontos de ônibus... A ideia é que essa proposta se
expandisse, alcançando outros autores e novas formas de mostrar sua produção
poética. Entretanto, isso foi impossibilitado pelo endurecimento do regime militar
e a saída de Roberta do Rio de Janeiro.
ROBERTA CAMILA SALGADO
Nasceu em Belém
do Pará, em 1936. Criada entre educadores e intelectuais, cedo despertou seu
interesse pela música, arte e literatura. Fez seus estudos em Belém, estudou
piano e, a partir dos 17 anos, focou seu interesse na dança, tendo frequentado
cursos em Belém e no Rio de Janeiro. Trabalhou como taquígrafa e redatora.
Concursada, pertenceu ao Quadro de Funcionários da Superintendência de
Valorização da Amazônia (SPVEA), órgão da Presidência da República, cargo que
abandonou, por pressão política, durante o regime militar. Como Taquígrafa de
Debates, prestou serviços ao Conselho Nacional de Petróleo, ao Conselho Nacional
de Pesquisa, ao Conselho de Desenvolvimento Econômico – CADE, à CIBRAZEN - Companhia
Brasileira de Armazenagem, à Comissão Parlamentar de Valorização da Amazônia,
ao Fórum Brasileiro do Petróleo, ao Clube de Engenharia etc. Possui Curso
Técnico de Marketing, ministrado na PUC-RJ, e de Planejamento e Marketing
Turístico, da UIOTT, Organização Internacional de Comércio e Turismo, da ONU,
com sede em Milão, Itália. Em Marketing, atuou nas áreas imobiliária, turística
e cultural , no Rio e em Manaus. Foi Gerente de Promoção Turística do
Departamento Estadual de Turismo e Promoção do Governo do Estado do Amazonas.
Foi Diretora de Assuntos Culturais da Superintendência Cultural do Amazonas;
Gerente de Marketing de Fundação Municipal de Turismo; Coordenadora do Centro
de Convenções do Amazonas e Conselheira de Cultura do Governo do Estado do
Amazonas. Como poeta, além de Tropicália,
participou da exposição OBRANOME,
realizada no Parque Laje, Rio de Janeiro, em 2009 e no Mosteiro de Alcobaça,
Alcobaça, Portugal, um dos eventos do "Ano do Brasil em Portugal", em
2013. Teve duas uniões, a primeira com Francisco Assis Izola, da qual vieram
seus filhos Luiz Antônio e Italo Salgado Izola; e depois com Cesar Oiticica,
irmão de Hélio e pai de seu filho Cesar Oiticica Filho.
TROPICÁLIA
Em 1967, em plena
ditadura militar, na exposição Nova
Objetividade Brasileira, idealizada e apresentada por Hélio Oiticica (1937-1980), ele instalou nos jardins do Museu de
Arte Moderna do Rio de Janeiro o 'penetrável' Tropicália, construído com uma arquitetura que remete às das favelas
do Rio e que foi instalado entre plantas e araras, criando um espaço bem
tropical, brasileiro. Ali o público podia caminhar descalço, pisando em areia,
brita, água, experimentando sensações diversas e, no fim do percurso, se defrontava
com um símbolo da modernidade: um aparelho de TV ligado. O projeto e a
realização de Tropicália encontrou
eco em outras manifestações artísticas do período: no cinema, com Glauber Rocha
(1939-1981); no teatro do Grupo Oficina; na nova música popular criada pelo
grupo reunido em torno de Caetano Veloso (1942) e Gilberto Gil (1942). Não por
acaso a obra batizou o álbum musical dos baianos de 1968, nomeando em seguida um
movimento cultural mais amplo, o tropicalismo.
AZOUGUE EDITORIAL
A Azougue Editorial possui uma postura
clara de intervenção cultural, buscando uma revisão crítica de nosso passado
recente, assim como a abertura de espaço para novos autores de qualidade. Assim,
é possível encontrar em seu catálogo nomes consagrados como Plínio Marcos,
Jorge Mautner e Rogério Sganzerla, ao lado de redescobertas como o cineasta
Fernando Coni Campos e o poeta e dramaturgo Celso Luis Paulini e de jovens como
Ronaldo Bressane, Antonio Prata e Ericson Pires. Foi criada no Rio de Janeiro,
em 2001, como ampliação do trabalho feito pela Revista Azougue, que ajudou a
renovar o panorama literário brasileiro, tornando-se uma referência na área.
Hoje, é reconhecida como uma das editoras jovens mais consistentes e atuantes
no Brasil. Azougue é o nome vulgar do mercúrio.
SERVIÇO
TROPICÁLIA + VERDES CORRENTES
Autora: Roberta Camila Salgado
Coordenação editorial: Sergio Cohn
Páginas: 23 + 80
Editora: Azougue
Data de lançamento: 16 de dezembro
Hora: 19h
Local: Índica Arte e Design
Rua Visconde de Pirajá, 82, subsolo 115 (Praça General
Osório) – Ipanema
Tel: 21 2259 7712
ASSESSORIA DE IMPRENSA
Escrita Comunicação - www.escritacomunicacao.com.br
cordel dos atletas: o espírito olímpico
de sandra lopes
Jogos Olímpicos em Cordel
Inspirada na literatura popular cordelista, poeta traça
um perfil
sobre os Jogos Olímpicos e os princípios essenciais a
um atleta
O que move, o que
motiva um atleta? Quais são os valores que cada um deve ter incutido e cultivar
ao longo de sua trajetória, não apenas no esporte, mas em toda sua vida, posto
que tais princípios forjam, mais do que atletas, cidadãos de bem? Eis o que a
poeta, escritora e professora carioca Sandra
Lopes — à luz dos Jogos Olímpicos, que serão realizados em 2016, no Rio de Janeiro
— oferece à turminha leitora nos versos de seu novo livro, Cordel dos atletas: o espírito olímpico, lançamento da Zit Editora.
São em 6 versos
de 7
sílabas métricas,
ricas
em rimas entre a
2a,
a 4a e a 6a
linhas,
que a autora nos
diverte
e ensina história
olímpica!
Bebendo na
riqueza rítmica e popular da literatura de cordel, Sandra desfralda a bandeira
dos 5 anéis entrelaçados, que representam os continentes, e verseja, de maneira
sincopada, sobre a origem dos Jogos Olímpicos na Grécia Antiga e o responsável
pelo seu renascimento na Era Moderna, o visionário barão Pierre de Coubertin.
Ao longo das
estrofes cordelistas, a poeta traz ao pódio a equipe de princípios inerentes ao
espírito olímpico e que devem nortear todos os atletas em seus treinos, em cada
competição e — mais importante — no decorrer da vida: superação, disciplina,
determinação, perseverança, coragem, honestidade e solidariedade. O livro fala
ainda dos Jogos Paralímpicos e do exemplo de luta e força de vontade, acima de
todas as adversidades, de seus competidores, verdadeiros heróis.
Cordel dos atletas versa
também sobre a Medalha Pierre de Coubertin, uma das mais altas honrarias do esporte,
concedida para aqueles atletas cuja flama do espírito olímpico incendeia a
todos com seu exemplo de luta e abnegação. E, nesse sentido, como não poderia
deixar de ser, lembra do nosso bravo maratonista Vanderlei Cordeiro de Lima, o
único latino-americano laureado com este prêmio. Ele liderava a maratona
olímpica, última prova das Olimpíadas de 2004, em Atenas, quando foi atacado
por um homem que o jogou fora da pista. Mesmo assim, ele se levantou e
prosseguiu na corrida, deixando de ganhar o ouro certo para levar o bronze — e
um lugar cativo e glorioso na história dos Jogos e do esporte.
Com ilustrações
sobre diversos esportes, de natação a badminton, feitas com delicadeza e uma
explosão de cores pelo artista e designer Julio Carvalho, o livro reitera o
lema olímpico de que "o importante é competir"... Mas, se eu fosse
você, corria para ler Cordel dos atletas
— história e diversão em primeiro lugar!
A AUTORA
A carioca Sandra Lopes é poeta, escritora e
professora de Sala de Leitura do município do Rio de Janeiro. Com 12 títulos
publicados, dos quais três selecionados pela Fundação Nacional do Livro
Infantil e Juvenil (FNLIJ) para representar o Brasil na Feira do Livro Infantil
de Bolonha (Convite carioca, Cantiga de trem e Cordel das Cavalhadas), ela vive em uma ciranda colorida de livros,
de mãos dadas com as palavras. A palavra é seu alimento, direção e refúgio; é
capaz de transportá-la para lugares onde nunca pensou poder estar. Para saber
mais sobre o trabalho desta poeta, cuja alegria é rimar vida com poesia, basta
visitar: www.sandrapoeta.com.br.
O ILUSTRADOR
Julio Carvalho é ilustrador,
designer e pós-graduado em animação. Trabalha com designer gráfico há duas décadas
e, como ilustrador, atua no mercado editorial desde 2004, com grande presença no
ramo de livros infantis e juvenis. Em 2010, teve seu primeiro filme em animação
selecionado para o cinquentenário do Festival Internacional do Filme de
Animação de Annecy, na França, o mais reconhecido mundialmente.
Título: Cordel dos Atletas: o espírito olímpico
Escritora: Sandra Lopes
Ilustrador: Julio Carvalho
Público-alvo: a partir de 8 anos
Páginas: 40
ISBN: 978-85-7933-075-9
Preço: R$ 26,90
Dimensões: 17x24cm
Serviço lançamento: Cordel dos Atletas: o espírito olímpico
Local: Blooks Livraria – Praia de Botafogo, 316 –
Espaço Itaú de Cinema
Telefone: 2237-7974
Dia 19/12, sábado, a partir das 15h.
ZIT EDITORA
Assessoria de Imprensa:
Nanda Dias e Nani Santoro
nandadias15@uol.com.br (21) 2490-5354 | 99764-0655
nanisantoro@uol.com.br (21) 3324-5200 | 99855-1939
cordel do chico rei,
de sandra lopes
Chico Rei, de soberano a escravo
Encante-se com os versos e as ilustrações dessa
história de superação e companheirismo
Quando falamos do
Brasil no período colonial, é comum imaginarmos grandes engenhos com os
escravos africanos trabalhando dia e noite. Mas você já parou pra pensar em quem
eram essas pessoas antes de serem capturadas?
Com muita poesia
e ilustrações encantadoras o Cordel do
Chico Rei, novo livro da Zit Editora,
conta a história do soberano africano Galanga, que foi trazido para o Brasil
como escravo, mas que não se abala e se mostra muito engenhoso e astuto para
conseguir a alforria de sua tribo.
Os belos versos
rimados da escritora Sandra Lopes e
as pinturas da ilustradora Luciana
Grether Carvalho fazem o leitor imergir no fascinante mundo dos cordéis e o
levam numa aventura na época do Brasil colonial. Na história, Galanga, o Rei do
Congo, é aprisionado junto com seu povo e trazido por um navio negreiro para nosso
país onde começa a trabalhar em uma mina de ouro. Com estratégia e artimanha,
ele forja um plano para alcançar o seu sonho dourado: libertar todo seu povo!
Chico Rei, como sua tribo o chamava aqui no Brasil, teve a ideia de recolher o
pó de ouro que ficava preso nos cabelos dos escravos e os vendia para conseguir
as alforrias. Sem precisar de luta armada, ele mostrou que um verdadeiro rei
nunca perde sua majestade e jamais abandona seus conterrâneos.
Os leitores
(pequenos ou grandes) ainda ganham de bônus dois outros textos. O primeiro, que
é uma espécie de introdução, conta o que é literatura de cordel, sua origem
histórica e as regras no emprego de rimas e métricas. O segundo, uma espécie de
posfácio, traz informações sobre a Congada, folguedo citado lá no finzinho do
Cordel.
O livro traz para
o leitor reflexão sobre a liberdade através da escravidão dos africanos que
aqui chegaram, arrancados de suas terras, onde viviam livremente sua rica
cultura, e trazidos para o nosso país para trabalhar de forma degradante.
A AUTORA
Carioca, Sandra Lopes é professora de Sala de
Leitura do município do Rio de Janeiro. Tem 12 livros publicados, dos quais
três foram selecionados pela Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil
(FNLIJ) para representar o Brasil na Feira do Livro Infantil de Bolonha.
A ILUSTRADORA
Luciana Grether Carvalho
é ilustradora e professora de Artes & Design na PUC-Rio e em escolas do Rio
de Janeiro. Publicou livros selecionados para o Catálogo da Feira de Bolonha –
da FNLIJ –, Manual da Flipinha e PNBE. E foram suas as ilustrações de abertura
da novela Joia rara, da Rede Globo.
Serviço lançamento: Cordel do Chico Rei
Local: Blooks Livraria – Praia de Botafogo, 316 –
Espaço Itaú de Cinema
Tel.: 2237-7974
Dia 19/12, sábado, a partir das 15h.
ZIT EDITORA
Assessoria de Imprensa:
Nanda Dias e Nani Santoro
nandadias15@uol.com.br (21) 2490-5354 | 99764-0655
nanisantoro@uol.com.br (21) 3324-5200 | 99855-1939
em belo horizonte
sarau litero-musical
com
ignácio de loyola brandão e rita gullo
na academia mineira de letras
o cemitério do bonfim como
símbolo da cidade,
de
maria de lourdes caldas gouveia
na academia mineira de letras