no rio de janeiro
o cronista graciliano ramos
no rio de janeiro
Exposição inédita sobre Graciliano Ramos reabre o
espaço cultural Arte Sesc, no Flamengo
A exposição
inédita O Cronista Graciliano no Rio de
Janeiro revela momentos marcantes do escritor na cidade, onde escreveu
clássicos da literatura, como Memórias
do Cárcere e Vidas Secas. A
mostra gratuita estreia no dia 9 de março em homenagem aos 450
anos da cidade e marca a reabertura do espaço cultural Arte Sesc.
O alagoano Graciliano Ramos escolheu o Rio para
morar e na cidade produziu grande parte de sua obra literária, que virou tema
da exposição inédita O Cronista
Graciliano no Rio de Janeiro. Aos 450 anos, a cidade é homenageada com a
vasta mostra sobre a carreira do escritor na exposição que será inaugurada no
dia 9/03 (segunda-feira), às 19 h. A data também marca a
reabertura do Arte Sesc, espaço
cultural sediado no imponente casarão construído em 1912, no Flamengo, que
passa a oferecer uma farta programação artística à cidade. Na abertura, haverá
o lançamento do livro Conversas, que
inspirou a exposição e que apresenta toda a trajetória intelectual de
Graciliano. Neste dia, além da presença do neto do cronista, os autores do livro,
Ieda Lebensztayn e Thiago Mio Salla participam de uma
conversa com o público. Falam sobre a obra de Graciliano e revelam detalhes da
produção do escritor.
A exposição marca
a primeira etapa de uma série de realizações culturais no Arte Sesc. Como a próxima ocupação, O Rio de Janeiro de João, Mário e Rubem, sobre a obra de Rubem Braga, Mário Lago e João Antônio.
"Estamos reabrindo o casarão para torná-lo um importante equipamento
cultural da cidade. Um espaço de debate e circulação de ideias que representam
o Rio. A programação tem como norte a cultura, a arte, a memória e a educação,
com oficinas e atividades de formação", explica Maria Gouvêa, gerente de cultura do Sesc.
Com fundamental simbolismo
literário no aniversário da cidade, a mostra gratuita de Graciliano reúne um
vasto acervo do cronista no Rio, em uma exposição que mapeia toda a produção
literária realizada em dois momentos: nos anos de 1914 e 1915, período em que
Graciliano chega à cidade, então capital do país, onde trabalha como revisor no
jornal Correio da Manhã e escreve o enredo do livro Angústia. E entre 1936 e 1953, um momento crucial da história
brasileira. Neste período, Graciliano se consagra com as obras Memórias do Cárcere — escrita quando
esteve detido no presídio da Ilha Grande —, Vidas Secas e Infância.
Os 450 anos do
Rio de Janeiro proporcionam excelente oportunidade para um reencontro com o
cronista que tão bem compreendeu as contradições da cidade, retratando-a para
além das aparências e clichês — avalia Selma
Caetano, curadora da exposição.
Com um riquíssimo
acervo de fotos, periódicos, documentos, vídeos e uma ambientação do local de
trabalho do escritor, a mostra é um passeio histórico por momentos
determinantes da cidade. Muitos deles relembrados em um inédito e emocionante
vídeo com depoimento de Luiza Ramos,
filha de Graciliano. Dentre os documentos, o manuscrito da carta que Graciliano
escreveu a Getúlio Vargas após sua saída da prisão em Ilha Grande, em 1937. No
acervo, também encontramos relíquias, como os manuscritos de Infância e sete peças audiovisuais,
dentre elas um vídeo cronológico que revela os momentos mais marcantes de
Graciliano no Rio e a grande amizade entre o escritor e Cândido Portinari, o
primeiro pintor brasileiro de maior projeção internacional.
Pelos corredores
e galerias de suntuosos pés-direitos com tetos revestidos de afrescos, o
casarão abriga sensíveis objetos e reproduções da vida e produção do cronista.
Com realização do Sesc, curadoria de Selma Caetano, pesquisa de Ieda
Lebensztayn e Thiago Mio Salla, a exposição alia história e tecnologia. Em uma grande
tela touch screen, o público pode escolher dentre 20 vídeos com depoimentos de
personalidades sobre o cronista, como Alcides Villaça, Antônio Carlos Secchin,
Luiz Costa Lima, Luiz Ruffato, Luiza Ramos Amado, Marçal Aquino, Nuno Ramos e
Silviano Santiago, entre outros.
Com horário de
visitação às terças, das 10 h às 19 h, quarta a sexta, das 10 h às 18 h e
sábados e domingos, das 10 h às 17 h, a exposição oferece ao público um espaço
de leitura com todos os livros de Graciliano, além de peças que denotam toda a
sensibilidade do autor, como na frase "A palavra não foi feita para
enfeitar" ou na peça em que ele fala sobre o "passageiro pingente".
Ao se referir às pessoas que andavam "penduradas" nos bondes, o autor
as descreve: "Está claro que nenhum passageiro dos bancos deseja ser
pingente e que todos os pingentes gostariam de sentar-se. Sucede, porém, que o
pingente se acostuma a andar pendurado e, no fim da viagem, se deixa ficar onde
está, ainda que haja lugares no carro. Subir para logo depois descer – que
maçada! Não vale a pena. Continua como está, pingente. Adquiriu alma de
pingente". (Os passageiros pingentes, Linhas
tortas, 21ª ed. Rio de Janeiro: Record, 2005)
Serviço
Exposição O Cronista Graciliano no Rio de Janeiro
Arte Sesc
Endereço: Rua Marquês de Abrantes, 99 - Flamengo
Tels.: (21) 3138-1582 | 3138-1634
Data: 09/03 a 19/04
Horário: terças, das 10 h às 19 h, quartas, quintas e
sextas, das 10 h às 18 h, sábados e domingos, das 10 h
às 17 h.
Preço: gratuito
Classificação: livre
em belo horizonte
eu é outr@[s]: mazzilli
curadoria susan o. campo
oficina de literatura,
no letras e ponto,
com dagmar braga
Venha participar
de encontros semanais, marcados pela leitura e degustação conjunta de textos
literários, pelo incentivo à apreciação estética e ao compartilhamento de
experiências e informações, visando estimular a curiosidade, a sensibilidade, o
potencial de comunicação e a criatividade. Na busca dos elementos para a construção
de um novo texto — a partir da memória, da imaginação, da observação da
realidade e da intertextualidade — promovemos sistematicamente, em nossas
oficinas, um trabalho de leitura, desconstrução, estímulo à criação, revisão
crítica e reescrita. Ludicamente, enquanto escreve, reescreve, troca impressões
sobre os textos produzidos, parafraseia, inventa, explora o cotidiano ou solta
a imaginação, cada participante é estimulado a encontrar e aprimorar sua própria
voz. Confira o calendário. Reserve sua vaga.
Dagmar Braga é idealizadora
do espaço cultural Letras e Ponto e
trabalha com oficinas de escrita criativa há cerca de 30 anos. Em 2009, foi
finalista do Prêmio Jabuti (Geometria da
Paixão, poesia). Tem textos publicados em várias antologias, revistas,
jornais e sites voltados para a Literatura.
Organizou as antologias Noites de
Terça, em 2008, e Oficina da Palavra,
em 2011, com trabalhos desenvolvidos nas Oficinas de Literatura do Letras e Ponto.
OFICINA DE LITERATURA
12 encontros às quartas-feiras – das 19h30 às 21h30
março - 18, 25
abril - 01, 08, 15, 22, 29
maio - 06, 13, 20, 27
junho - 03, 08
Vagas limitadas:
máximo de 15 (quinze) participantes
por turma; mínimo de 05 (cinco).
[Participe
gratuitamente de um encontro, em caráter experimental. É só agendar.]
Preços e formas de pagamento
R$780,00
(setecentos e oitenta reais) à vista, ou 4 parcelas de R$210,00, sendo a
primeira acrescida de R$20,00 (taxa de material) no ato da inscrição e, as
seguintes, vencíveis em 05/04, 05/05 e
05/06/2015.
Preço especial
para estudantes de Ensino Fundamental, Médio e Superior: R$440,00 (quatrocentos
e quarenta reais), em 4 parcelas de R$110,00, sendo a primeira acrescida de
R$20,00 (taxa de material) no ato da inscrição, e as seguintes vencíveis em
05/04, 05/05 e 05/06/2015.
As inscrições
poderão ser feitas a partir do dia 09/03,
de segunda a sexta, no turno da tarde (entre 15 h e 19 h).
Reserva de vaga:
oficina@letraseponto.com.br
O Letras e Ponto oferece bolsas de estudo
parciais ou integrais, para professores da rede pública do ensino médio e para
estudantes de baixa renda (ensino médio ou superior).
os olhos cegos dos cavalos loucos,
de ignácio de loyola
brandão
na academia mineira de letras
em são paulo
aulas de desenho
com
felipe stefani
©Felipe Stefani
O poeta e artista
plástico Felipe Stefani dá aulas de
desenho livre para crianças e adultos, na cidade de São Paulo. São aulas de
duas horas, uma vez por semana, na casa do aluno ou em seu ateliê, onde uma
série de exercícios são realizados, ao longo do tempo, para o desenvolvimento
de uma percepção profunda sobre o ato de desenhar, que engloba a observação do
mundo, a conscientização de todo o gestual, bem como da movimentação do corpo
no momento do traço, dos diferentes suportes e dimensões possíveis.
Principalmente, a busca da liberdade e o desprendimento das amarras que inibem
o traço e a criatividade, a consciência e importância do acaso no
desenvolvimento do desenho. Informações detalhadas aqui: http://desenholivreaulas.blogspot.com.br.
Desenhos de Felipe Stefani aqui:
https://fstefani.see.me.
em vitória
debate-papo
com
eduardo lacerda
Debate-papo com o editor da Patuá (SP), produtor
cultural e poeta Eduardo Lacerda
Data: 11 de março de 2015 | 19 h
Local: Biblioteca Pública do Espírito Santo
Moderador: Saulo Ribeiro
Com a participação de autores capixabas que estão
lançando livro pela Patuá:
Waldo Motta – Terra sem mal
Izabela Orlandi – Vão dos bichos
Jorge Elias Neto – Glacial
Eduardo Lacerda é poeta,
produtor cultural e editor. Trabalhou como produtor cultural na Casa das Rosas —
Espaço Haroldo de Campos de Poesia e Literatura e no Programa São Paulo: um
Estado de Leitores, além de realizar a produção de saraus, eventos, lançamentos
e recitais. Coeditou a Revista Metamorfose e O Casulo —Jornal de Literatura
Contemporânea. É editor, desde 2011, da Patuá, editora independente, que já publicou
240 escritores de todo o país. Como poeta, lançou em 2012 o livro Outro dia de folia, premiado pelo ProAC
- Programa de Ação Cultural do Governo do Estado de São Paulo.
Saulo Ribeiro é escritor e
editor da Editora Cousa.
em goiânia
josé j. veiga, o grande contista do brasil,
por gilberto mendonça teles
O presidente do
Instituto Histórico Geográfico de Goiás, escritor Geraldo Coelho Vaz, convida os associados, escritores, professores
e ativistas culturais para a palestra José
J. Veiga o grande contista do Brasil, que será proferida pelo ex-presidente
e sócio benemérito do IHGG, Prof. Dr. Gilberto
Mendonça Teles.
Data: 09 de março de 2015
Horário: 14h
Local: Auditório Augusto da Paixão Fleury | Rua
82, nº 455, Setor Sul