4 de dez. de 2019


em são paulo
poesia +, de edimilson de almeida
pereira e rastros, de tarso de melo







quadro de força,
de fabio weintraub







três anos da editora primata







em são paulo e rio de janeiro
um circo de rins e fígados: o teatro
de gerald thomas


Dia 11 de dezembro, quarta-feira, a partir das 20 h, no Sesc Avenida Paulista, o diretor e dramaturgo lança Um Circo de Rins e Fígados: O Teatro de Gerald Thomas, Edições Sesc, livro que reúne suas 24 peças encenadas no Brasil. Dia 12 de dezembro, haverá lançamento no Rio de Janeiro, no Arte Sesc: Rua Marquês de Abrantes, 99 F. Em ambos, com leitura de trechos da obra por atores, bate-papo com o público e debate, que em São Paulo será com Dirceu Alves Jr. e, no Rio, com Luiz Felipe Reis.



em porto alegre
o enxerto do takaká & outros textos,
de walter smetak e edição de
edson migracielo


Mais conhecido pelas inovações musicais nos campos da improvisação, da microtonalidade e da criação de instrumentos, o suíço-baiano Walter Smetak (1913-1984) legou-nos também uma vasta produção literária. Seu acervo de manuscritos compreende, ainda hoje, dezenas de obras inéditas. No próximo dia 5 de dezembro acontece o lançamento do livro O enxerto do Takaká & outros textos, com uma seleção de escritos inéditos de Smetak, organizado pelo escritor e pesquisador Edson Migracielo. O evento acontecerá no Glória Bar e Drinkeria (Luiz Afonso, 549) a partir das 19h30 e com entrada franca.

Fruto de quatro anos de pesquisas dos originais smetakianos, o livro O enxerto do Takaká & outros textos reúne escritos de diferentes gêneros, apresentados pelo organizador. Poesia, ensaio, crônica, diário/memórias, cartas, dramaturgia, considerações musicais e até algumas extrapolações romanescas — tudo isso entremeado por ilustrações do próprio Smetak e imagens fac-similares de seus manuscritos. Desenvolvido desde 2015 por Migracielo, o projeto Desengavetando Smetak é uma iniciativa que procura resgatar esses registros, para trazer uma nova amostra do pensamento e da poesia deste inquieto explorador sonoro que se autointitulava um "decompositor contemporâneo".

Os textos que compõem o livro são transcrições dos originais, e procuram preservar a linguagem de um falante nativo do alemão que descobriu o português somente aos 24 anos de idade. A edição conta ainda com um prefácio do compositor Tuzé de Abreu, que foi amigo e parceiro musical de Smetak, além de um posfácio de Migracielo.

Sobre Walter Smetak
Suíço de Zurique, chegou ao Brasil em 1937, aos 24 anos. Recém formado em violoncelo pelo Mozarteum de Salzburgo, ele desembarcou em Porto Alegre contratado pela orquestra da Rádio Farroupilha. Entre 1937 e 1939, participou da orquestra da Rádio Sociedade Gaúcha e do Trio Schubert, além de lecionar violoncelo no Instituto de Belas Artes do Rio Grande do Sul. Em 1941, estabelecido no Rio de Janeiro, por dez anos atuou como instrumentista na Orquestra Sinfônica Brasileira, Rádio Nacional, Tupi, Guanabara e Teatro Municipal. Em 1954 mudou-se para São Paulo, atuando como membro da Orquestra Sinfônica do Estado, trabalhando também nas Rádios Record e Bandeirantes. Paralelamente, desenvolveu importante trabalho como luthier, construindo e consertando instrumentos de corda. Em 1957, aceitou o convite do compositor e regente Hans Joachim Koellreutter (1915-2005) para lecionar violoncelo nos seminários livres de música da Universidade Federal da Bahia (UFBA), em Salvador. A partir daí, teve início a jornada de descobertas sonoras e espirituais que fizeram de Smetak uma das principais referências na pesquisa da microtonalidade, da improvisação e da música experimental, com participação decisiva nas ideias musicais da geração baiana que empreendeu a Tropicália.



em belo horizonte
um presente para sempre,
de olavo romano


12 de dezembro, às 19h30, na Academia Mineira de Letras:
Rua da Bahia, 1466 - Centro




o mexidão:

20 anos do desde 1999!,
com adriana versiani dos anjos & cia.








em recife
clarice na mídia: literatura, audiovisual
e redes sociais