em belo horizonte
quarenta,
de sérgio fantini
A
editora Pulo e o escritor Sérgio Fantini apresentam Quarenta, livro que
comemora
a trajetória poética do autor, juntamente com seu 58º aniversário!
Há quatro décadas
do lançamento dessa obra, depois de organizar e participar de publicações
coletivas, Sérgio Fantini percorria
as ruas de sua cidade de origem, Belo Horizonte, com seu primeiro trabalho
individual — datilografado e mimeografado por ele próprio — debaixo dos braços.
A composição artesanal e a postura independente fizeram parte de toda a
trajetória do autor, que se tornou um dos representantes da Geração Mimeógrafo,
movimento brasileiro da cultura marginal.
Com os poemas,
lançou nove títulos. Apesar de ter tomado o caminho da prosa desde 1985, publicando
livros de contos, romances e participando de diversas antologias do gênero,
sempre escreveu versos. Quarenta
celebra a produção poética de Sérgio
Fantini a partir da seleção e da reformulação, pelo próprio autor, de
textos antigos, da reunião de inéditos, além de recordações de várias passagens
que compuseram essa história. São poemas, casos e amigos, acumulados de 1979
até hoje, quando ele completa 58 anos.
A cronologia do
autor na literatura, iniciada em um momento de contestações à ditadura militar
no Brasil e ao esquema editorial vigente, segue acompanhando a conjuntura
política do país. Em um de seus zines de 1980, Sérgio escolheu, para a quarta
capa, frases de um texto escrito por Nicolas Behr sobre os poetas da Geração
Mimeógrafo, que ressaltava que aquele grupo estava "levando o ato de fazer
poesia até suas últimas consequências". Quarenta se propõe como um registro dessa atitude.
O rolo do
mimeógrafo foi substituído pelo tambor da máquina de risografia para compor as
200 cópias, numeradas a mão, desta edição especial.
Esperamos você
para compartilhar conosco o lançamento de Quarenta,
no dia 18 de maio, sábado, a partir
das 11 h no bar Lua Nova, que fica no segundo andar do edifício Maletta, em
Belo Horizonte.
No evento, o
livro, que será comercializado posteriormente por R$40,00, estará disponível
pelo preço promocional de R$35,00 (dinheiro ou cartão). Outros títulos também
estarão à venda.
outono azul a sul
—
performance poética:
calí boreaz
calí boreaz, poeta
portuguesa, apresenta um solo poético a partir do seu livro outono azul a sul, publicado em
Portugal e no Brasil pela Editora Urutau.
A apresentação acontece no âmbito do Eixo Culturas Populares \ Mês da Língua
Portuguesa,
no dia 15 de maio, às 20h,
no Teatro de Bolso do Sesc Palladium,
em Belo Horizonte
DO EXÍLIO & DA CLANDESTINIDADE | caliboreaz.com
"Uma onda
que nos arrasta desde a primeira linha até lugares impossíveis de prever",
"o melhor de dois mundos, numa poesia viajante, desconcertante" — é
como a escritora portuguesa Ana Teresa
Pereira (Prêmio Oceanos 2017) e a escritora brasileira Cíntia Moscovich (Prêmio Portugal Telecom 2013) se referem,
respectivamente, ao outono azul a sul,
de calí boreaz, artista portuguesa
que morou na Romênia e hoje mora no Brasil.
Essa performance
solo é um roteiro poético do exílio: travessia multi-atlântica alternando com
suspensões a meio desse Atlântico, como um lugar de espanto a (con)fundir-se
com o corpo urgente da cidade. A poeta faz um relato intimista da
clandestinidade — do ser deslocado, logo mais atento, do artista traindo o
burocrata, do amante que não consegue habitar o amor.
"Entre
Lisboa e Rio de Janeiro, desponta um novo canto, herdeiro do vento, do
desconcerto e do lírico. Assim é a poesia de calí boreaz, geografia do tempo,
em seu instante forte e delicado. Uma estreia vigorosa, uma noite que grita,
para dizer o mínimo." (Paula Fábrio,
Prêmio São Paulo de Literatura 2013).
Entrada gratuita
Classificação indicativa: 12 anos
sempre um papo:
o verão tardio,
de luiz ruffato
em brasília
transplantações do jardim da minha mãe,
de adalberto müller
em curitiba
sede de céu,
de nic cardeal
em são paulo
no corredor dos cobogós,
de paula fábrio
6ª flic-es:
feira literária capixaba,
com casé lontra marques
& cia.
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