em santo andré, sp
espera,
de luzia maninha
& até que a morte nos agasalhe,
de margarita lo russo
em belo horizonte
#mulheresemergentespresente,
por constância lima duarte
homenagem:
tânia diniz
morte porca,
de wir caetano
Um dos rebentos
da chamada Geração 00 (produção literária brasileira da primeira década do século
21), o livro Morte Porca, publicado
em 2002, volta à cena.
O autor, o
mineiro Wir Caetano, que se
autodefiniu como híbrido (por misturar gêneros literários) em matéria da
extinta revista "Bravo", no ano de publicação da obra, a relança em Belo Horizonte no próximo dia 27, na Asa de Papel Café& Arte, a
partir de 19 horas.
"Não se
trata de reedição nem mesmo reimpressão. Eu tenho ainda alguns exemplares em
meu arquivo pessoal e, como sou procurado por pessoas interessadas em adquirir
o Morte Porca, resolvi colocá-los à
venda, relançando o trabalho, diz ele.
Wir Caetano, que nasceu e
vive em João Monlevade, na região central do Estado, diz que, em pesquisas na
internet, já encontrou o livro tanto em bibliotecas do exterior quanto em sebo
com preço cinco vezes maior do que foi vendido originalmente.
Underground
Tendo como pano
de fundo o universo underground da noite belo-horizontina, o livro Morte Porca é um conjunto de narrativas
enigmáticas independentes, mas que dialogam entre si, numa combinação de caos,
violência e lirismo.
Anagramas
misteriosos, detetives, prostitutas e transeuntes sem rumo pontuam o
"texto poroso cujo enigma é reconstituir a cloacas máxima da
linguagem", segundo o escritor Joca
Reiners Terron, autor do prefácio.
O livro, com
ilustrações do quadrinista Luciano
Irrthum e projeto gráfico de Juarez
Gonçalves, é o único de ficção na trajetória do autor. Wir Caetano lançou outros três trabalhos, todos de poesia: De Paixões e Atrofias (Edições Trote,
1982), Fragmentos de Poesia Tod
(Coleção Leve um Livro, 2017) e Essa
substância chamada Infinito (Clãdestina Cartonera, 2018).
27 de março, às 19 h
Asa de Papel Café&Arte
Rua Piauí, 631
Preço do exemplar = R$ 20,00
no rio de janeiro
cinema de brincar,
de cezar migliorin
& isaac pipano
uma literatura nos trópicos,
de silviano santiago
em são paulo
vrborrgica
- ed 02,
com beth brait,
paula valéria andrade
& marlene araújo
Vrborrgica expande a poesia
em um slam com poetas convidados e suas obras, tudo conduzido por um regente
que elabora a peça em tempo real por metodologia de código gestual. A
sonorização fica por conta da Ensemble
Vrborrgica, coletivo de formação híbrida e flutuante, que integra a cada
edição diferentes artistas sonoros e visuais, performers e músicos convidados.
Poetas Convidadas
Beth Brait
Paula Valéria Andrade
Marlene Araujo
os muros das cidades:
a modernidade nas obras de antoni tápies,
veermer, manet, pop arte e grafites,
por sergio fingermann