14 de dez. de 2017

em goiânia
frágil armação,
de adalberto de queiroz

16 de dezembro | de 9h às 12h30Livraria Palavrear: Rua 232, nº 338 – Setor Universitário




em são paulo
exposição
tunga: o corpo em obras


15 de dezembro de 2017 a 11 de março de 2018 | MASP | 2º Subsolo

O MASP inaugura Tunga: o corpo em obras, exposição que reúne cerca de cem obras do artista pernambucano, incluindo instalações, objetos e desenhos. Embora apresente trabalhos de diferentes períodos de sua carreira, desde os anos 1970 até sua morte, em junho de 2016, não se trata de uma mostra retrospectiva, mas sim de uma exposição monográfica cujo recorte curatorial tem como foco a maneira como Tunga trabalhou os temas da sexualidade e do erotismo ao longo de sua produção.

Organizada de forma não cronológica pelo espaço do 2º subsolo, a exposição conta com alguns dos trabalhos mais emblemáticos de Tunga, como "Vê-nus" (1976), "Tacape" (décadas de 1980 e 1990), a série "Eixos exógenos" (1986-2000), um conjunto de Tranças (décadas de 1980 e 1990), a série "Morfológicas" (2014), além de diversos desenhos, muitos deles nunca expostos.

Tunga: o corpo em obras encerra o programa anual de 2017 do MASP, dedicado à sexualidade, e que contou com exposições individuais das artistas Teresinha Soares, Wanda Pimentel, Tracey Moffatt, Guerrilla Girls e dos artistas Miguel Rio Branco e Toulouse-Lautrec, além da mostra coletiva, "Histórias da sexualidade", seminários e oficinas em torno do assunto.

A exposição tem curadoria de Isabella Rjeille e Tomás Toledo.
Clique aqui e saiba mais.




em joão pessoa
cinema é coisa de mulher,
por eunice boreal


Quer fazer parte de uma equipe que estuda e realiza filmes? Você pode ver a potência criativa das mulheres na sétima arte. Nesse curso você recebe uma apostila e um certificado simples.

Para participar, envie um e-mail para eboreal@icloud.com ou prosperitylife93@gmail.com, solicite a sua ficha de inscrição e garanta a sua vaga. O valor da contribuição é R$ 20,00.

O minicurso acontece nos dias 19 e 21 de dezembro, na Hera Bárbara (Praça Antenor Navarro, 22, Varadouro).

Escolha a sua hora: das 15h às 17h ou das 19h às 21h.

Na origem do cinema até o tempo contemporâneo, além de ser musa, a mulher trabalha como excelente criadora da sétima arte. Planos, narrativas e outras técnicas servem, inclusive, de ensinamento para alguns homens. E seja como atriz, roteirista, diretora ou produtora, o fato é que dezenas de mulheres movimentam a indústria cinematográfica. Com o intuito de evidenciar as suas grandes contribuições, esse curso apresenta um caminho histórico e compartilha diversos filmes realizados pela genialidade das mulheres. Na foto: Věra Chytilová.

Ministrante: Eunice Boreal
Ela é multiartista e pesquisadora de filosofia. Desde 2000, trabalha com o diálogo entre as artes, ministra palestras e cursos. A partir de 2005, atua dentro do cinema e realiza alguns filmes. Já criou diversos eventos e exposições de artes integradas. Em 2014 participou de uma exposição coletiva dentro do Centro Cultural São Paulo. E até 2015 foi pesquisadora do CNPq. Hoje o seu trabalho está presente em várias revistas nacionais e internacionais. www.euniceboreal.wordpress.com  | www.instagram.com/euniceboreal




em santos
olhando para as estrelas
direção alexandre peralta


Olhando Para as Estrelas é um documentário emocionante que ao longo de três anos acompanhou duas dançarinas da primeira e única escola de balé para pessoas com deficiência visual do mundo, a Associação de Ballet e Artes para Cegos Fernanda Bianchini, localizada na cidade de São Paulo. Geyza Pereira, além de ser a primeira bailarina da companhia é também professora na escola e Thalia Macedo, uma adolescente que apesar de todas as suas dificuldades, tem como objetivo e sonho, conquistar sua independência e autonomia.

O filme será exibido no Roxy 4, na terça-feira, 19 de dezembro, 20h, com entrada gratuita. A exibição terá presença do diretor Alexandre Peralta, nascido em Santos.

A Associação de Ballet e Artes para Cegos Fernanda Bianchini é a primeira escola de ballet para cegos do mundo. A escola, que apoia em sua maioria mulheres jovens de famílias de baixa renda e comunidades dentro e ao redor de São Paulo, foi fundada há vinte anos e, desde então, já ́apareceu na mídia no mundo todo. Nesse tempo, participaram de muitas apresentações importantes, entre elas, a cerimônia de encerramento das Paralimpíadas de Londres em 2012, fizeram uma performance de abertura para o Ballet Real da Dinamarca, e tiveram a oportunidade de dançar para a companhia Parsons de Dança, além de conquistar a admiração de ninguém menos que Mikhail Baryshnikov.

Dirigido por Alexandre Peralta, o longa é produzido por Alejandro Ernesto Martinez, Thais Peralta, Melissa Rebelo Kerezsi, Corina Maritescu, Mayra Ometto e Chao Thao, tem produção executiva da atriz Camilla Belle, Sabrina Chammas, Leandro Peralta, Andre Peralta, Adriana Rodrigues, Ariadne Mazzetti e Jean Paulo Lasmar, consultoria do documentarista ganhador de dois prêmios Oscar Mark Jonathan Harris, e música original de Alexis Marsh e Sam Jones da banda americana DYAN.

"Começamos este projeto como um retrato do trabalho da escola. Mas ao longo do caminho, as histórias nos levaram a lugares que não esperávamos e acabamos retratando a complexidade da vida daquelas pessoas, mais especificamente da Geyza e da Thalia, que passavam por mudanças importantes em suas vidas. Através dessas histórias, a equipe pôde ver como a paixão por aquilo que se vive e faz é capaz de preencher e trazer felicidade pro dia a dia. E também aprendemos que os maiores desafios que enfrentam vão muito além daquele que estava na superfície, que no caso delas é a cegueira", diz o diretor Alexandre Peralta.

O filme recebeu alguns prêmios, incluindo prêmio de melhor documentário da HBO/NALIP (Associação de Produtores Latinos), prêmio da diversidade no Bentonville Film Festival e participou de vários festivais internacionais, como o Dance on Camera, prestigiado festival de filmes de dança, organizado pelo Film Society of Lincoln Center. O longa foi exibido no Los Angeles Film Festival e na 40a Mostra de Cinema de São Paulo.

Sobre o diretor
Alexandre Peralta nasceu em Santos, em 1985. Mudou-se para São Paulo para estudar propaganda e marketing na ESPM. Após se formar, foi para Los Angeles fazer mestrado em cinema na University of Southern California, onde editou e dirigiu curtas metragens que participaram de festivais de cinema no mundo todo. Sua tese de mestrado, foi um curta metragem ganhador de diversos prêmios, entre eles o Student Academy Award (prêmio dado pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas) e o prêmio HBO/NALIP de melhor documentário. Olhando para as Estrelas é seu primeiro documentário longa-metragem.

Ficha Técnica
Direção e montagem: Alexandre Peralta
Estrelando: Geyza Pereira, Thalia Macedo, Fernanda Bianchini, Cesar Albuquerque e Sandra Macedo
Fotografia: Alejandro Ernesto Martinez e Guan Xi
Argumento: Alexandre Peralta e Larissa Sundfeld
Roteiro: Alexandre Peralta e Melissa Rebelo Kerezsi
Compositores da trilha original: Alexis & Sam
Produção: Alexandre Peralta, Alejandro Ernesto Martinez, Thais Peralta, Melissa Rebelo Kerezsi, Corina Maritescu, Mayra Ometto e Chao Thao
Produtores Executivos: Camilla Belle, Sabrina Chammas, Leandro Peralta, Andre Peralta, Adriana Rodrigues, Ariadne Mazzetti e Jean Paulo Lasmar
Gênero: documentário
País: Brasil
Ano: 2016
Distribuição: Elo Company

Serviço
Sessão Olhando Para as Estrelas
Terça-feira, 19 de dezembro, 20h
Roxy 4 – Avenida Ana Costa, 465 – Gonzaga - 1º piso do Pátio Iporanga
Entrada gratuita