em juiz de fora
escrita, infância, natureza,
com prisca agustoni
&
edimilson de almeida pereira
no rio de janeiro
gabriel, as montanhas e o mundo,
de alícia uchôa e
fátima chaves de melo buchmann
O livro conta as aventuras do economista Gabriel
Buchmann, uma história
de sonhos e desafios para inspirara sair do lugar e
viajar
"Desde que
pisei na África dormi e comi na casa de locais, gastando de 2 a 3 dólares por
dia e distribui meu orçamento diário entre as pessoas que me hospedaram e
alimentaram. Tô muito feliz de estar vivendo grandes aventuras de forma
sustentável, transferindo 80% dos meus gastos pra africanos pobres. Aqui, com
quase nada você faz a diferença na vida das pessoas". Gabriel Buchmann
Tomar sopão com "homeless"
numa igreja de Londres, participar de rituais xamânicos na Amazônia, ser
convidado para assistir a uma missa privada com o Papa no Vaticano, regar
arrozais com camponeses no Vietnã, ser condecorado por uma tribo Massai, ou acompanhar
de perto a rotina de um milionário do Burundi, na África.
Aos 28 anos, com
uma sucessão de viagens com acontecimentos extraordinários e de pessoas
fascinantes no currículo, o economista Gabriel Buchmann era adepto da
felicidade do menos, em troca de mais liberdade e tempo. Dispensou o mercado
financeiro para desbravar o mundo e tentar entender como aplicar as teorias
econômicas para fazer diferença na vida das pessoas.
Suas ideias, seus
ideais e princípios acabam de virar livro. Gabriel,
as Montanhas e o Mundo (Autografia Editora), da jornalista Alícia Uchôa e de Fátima Chaves de Melo Buchmann, mãe do economista, é um conjunto de
"causos" de viagens, histórias e impressões registradas — com
destaque para a sua volta ao mundo —, em e-mails e mensagens trocadas com a
família, amigos e a namorada.
Nessa odisseia,
encarou as montanhas do mundo e da vida de perto. Subiu os pontos mais altos de
onde passava e não dispensava um pôr do sol. Na bagagem, as montanhas de
Annapurna (Nepal), Kilimanjaro (Tanzânia), Fansipan (Vietnã), Mulanje (Malaui),
além do Pico da Neblina (Brasil). Visitou campos de refugiados, tribos,
explorou cultura, conheceu gente, em sua máxima essência.
"Carisma,
inteligência e cara de pau eram os principais elementos que faziam com que
Gabriel abrisse portas que sequer chegam a ser percebidas por um turista comum.
Ele era, na verdade, um incrível viajante", ressalta Alícia.
O brasileiro
morreu em 2009, enquanto explorava o Monte Mulanje, no Malauí. O acontecimento
ganhou os noticiários da época e, além deste livro, sua história recentemente
inspirou o filme Gabriel e a Montanha,
premiado em Cannes, que retrata sua passagem pela África. Em 2010, o economista
viajante foi homenageado com o Prêmio Faz Diferença, em reconhecimento ao
trabalho, à dedicação e talento de brasileiros que servem de inspiração para o
país e o mundo.
Gabriel, as Montanhas e o Mundo
tem esta intenção: inspirar cada vez mais gente a pegar a mochila para
descobrir o que existe do lado de fora das grades dos apartamentos, muros das
casas, do ar-condicionado dos escritórios e das telas do computador e dos
celulares.
"É preciso
fazer diferente: ousar, conectar-se com o outro, tirar de cada dia o melhor
proveito, comungar com a Natureza, ser intenso e inteiro", resume Fátima.
As autoras
reuniram mais de 70 fotos dessas aventuras mundo afora. O livro nem sempre
segue uma ordem cronológica, preferiu respeitar os fatos marcantes dentro do
contexto de cada destino. Foram 38
países em 353 dias, passando pela Europa, Ásia e África. Entre eles: França,
Inglaterra, Dinamarca, Alemanha, Holanda, Suíça, Itália, Ucrânia, Rússia, Mongólia,
China, Vietnã, Tailândia, Camboja, Laos, Índia, Nepal, Paquistão, Irã, Líbano,
Síria, Jordânia, Emirados Árabes, Nairóbi, Quênia, Uganda, Tanzânia, Zâmbia e
Malaui.
Com a palavra, Gabriel Buchmann:
"Teve um dia
que ultrapassou os limites do surrealismo... Passei a manhã com duas jiboias
enroladas no pescoço e brincando com umas najas gigantes com uns locais,
depois, à tarde, larguei minha moto e peguei um elefante pra ir pra um cyber
café pra escrever meu personal statement pra Stanford descrevendo quão nerd eu
sou... Bem, a coexistência desses dois conceitos, elefante e Stanford, numa
mesma serena tarde de janeiro até eu achei surreal...".
"Cada dia
desde que parti tem sido uma sucessão de acontecimentos extraordinários e de
pessoas fascinantes... Ontem, por exemplo, num dia corriqueiro, passei a tarde
numa cachoeira de água cor de leite num parque nacional repleto de ursos e
tigres com um piloto de caça canadense, um pescador do Alaska e uma médica
holandesa...".
"Etapa mundo
comunista-ortodoxo-budista cumprida, parto pra rodar pelo mundo indiano, depois
pelo pouco que me conheço, sei que não conseguirei resistir a ir pro Nepal pra
cruzar o Himalaia no auge do inverno, e depois cruzo o mundo árabe — Paquistão,
Irã e Síria — pra cair na África, origem dos povos e onde não faço ideia do que
me espera... Já me resignei a deixar a costa oeste africana pra uma próxima
viagem e farei a rota Cairo-Cape Town com o que estiver pelo caminho antes de
voltar pra casa no fim de julho...".
"Já caí de
cavalo, quando o meu cavalo mongol caiu de cabeça num buraco coberto pela neve,
me estabaquei de moto duas vezes e fui assaltado com faca em PnonPhen, mas cheguei inteiro até aqui - só 20 quilos mais
leve do que em abril e 12 do que quando comecei a viagem. No mais, to cheio de
energia e disposição e cheio de garra. Pode mandar mais 10 continentes que eu
mato no peito e atravesso. Neste momento da minha vida, a estrada é minha casa,
e um lar, doce lar. Show de bola são os caminhos do mundo!".
Sobre as autoras
Alícia Uchôa – Jornalista e
viajante, pós-graduada em Marketing, já atuou em redações como o Jornal O Dia,
G1, TV Globo e hoje atua como assessora de imprensa.
Fatima Chaves de Melo Buchmann
- Professora de línguas, redatora e amante de viagens e leitura, foi uma das
responsáveis por despertar o espírito desbravador no filho, o economista Gabriel Buchmann.
Serviço
Gabriel, as montanhas e o mundo
Editora: Autografia
Autoras: Alícia Uchôa e Fátima Chaves de Melo Buchmann
Páginas: 260
Formato: 16x23 cm
Preço: R$ 59,00
Informações para a imprensa
Andréa Drummond | dea.drummond@dedicatacomunicacao.com.br | (24) 98824-1512
em são paulo
mulher: gênero, número e grau,
com beatriz h. ramos amaral,
patrícia zaidan
e mariana varella
em belo horizonte
a produção independente,
com flávia denise &
outros
jaceguai, 27
de leila affonso & jorge
fernando dos santos
[mais bate-papo sobre os
berços da canção brasileira]