em são paulo
poesia +,
de edimilson de almeida
pereira e rastros, de tarso de
melo
quadro de força,
de fabio weintraub
três anos
da editora primata
em são paulo e rio de janeiro
um circo de rins e fígados: o teatro
de
gerald thomas
Dia 11 de dezembro, quarta-feira, a partir das 20 h, no Sesc Avenida Paulista, o diretor e
dramaturgo lança Um Circo de Rins e
Fígados: O Teatro de Gerald Thomas, Edições Sesc, livro que reúne suas 24 peças encenadas no
Brasil. Dia 12 de dezembro, haverá lançamento
no Rio de Janeiro, no Arte Sesc: Rua
Marquês de Abrantes, 99 F. Em ambos, com leitura de trechos da obra por atores,
bate-papo com o público e debate, que em São Paulo será com Dirceu Alves Jr. e, no Rio, com Luiz Felipe Reis.
em porto alegre
o enxerto do takaká & outros textos,
de walter smetak e
edição de
edson migracielo
Mais conhecido
pelas inovações musicais nos campos da improvisação, da microtonalidade e da
criação de instrumentos, o suíço-baiano Walter
Smetak (1913-1984) legou-nos também uma vasta produção literária. Seu
acervo de manuscritos compreende, ainda hoje, dezenas de obras inéditas. No
próximo dia 5 de dezembro acontece o
lançamento do livro O enxerto do Takaká
& outros textos, com uma seleção de escritos inéditos de Smetak, organizado pelo escritor e
pesquisador Edson Migracielo. O
evento acontecerá no Glória Bar e
Drinkeria (Luiz Afonso, 549) a
partir das 19h30 e com entrada
franca.
Fruto de quatro
anos de pesquisas dos originais smetakianos, o livro O enxerto do Takaká & outros textos reúne escritos de
diferentes gêneros, apresentados pelo organizador. Poesia, ensaio, crônica,
diário/memórias, cartas, dramaturgia, considerações musicais e até algumas
extrapolações romanescas — tudo isso entremeado por ilustrações do próprio Smetak e imagens fac-similares de seus
manuscritos. Desenvolvido desde 2015 por Migracielo,
o projeto Desengavetando Smetak é
uma iniciativa que procura resgatar esses registros, para trazer uma nova
amostra do pensamento e da poesia deste inquieto explorador sonoro que se
autointitulava um "decompositor contemporâneo".
Os textos que
compõem o livro são transcrições dos originais, e procuram preservar a
linguagem de um falante nativo do alemão que descobriu o português somente aos
24 anos de idade. A edição conta ainda com um prefácio do compositor Tuzé de Abreu, que foi amigo e parceiro
musical de Smetak, além de um
posfácio de Migracielo.
Sobre Walter Smetak
Suíço de Zurique,
chegou ao Brasil em 1937, aos 24 anos. Recém formado em violoncelo pelo
Mozarteum de Salzburgo, ele desembarcou em Porto Alegre contratado pela
orquestra da Rádio Farroupilha. Entre 1937 e 1939, participou da orquestra da
Rádio Sociedade Gaúcha e do Trio Schubert, além de lecionar violoncelo no
Instituto de Belas Artes do Rio Grande do Sul. Em 1941, estabelecido no Rio de
Janeiro, por dez anos atuou como instrumentista na Orquestra Sinfônica
Brasileira, Rádio Nacional, Tupi, Guanabara e Teatro Municipal. Em 1954
mudou-se para São Paulo, atuando como membro da Orquestra Sinfônica do Estado,
trabalhando também nas Rádios Record e Bandeirantes. Paralelamente, desenvolveu
importante trabalho como luthier, construindo e consertando instrumentos de
corda. Em 1957, aceitou o convite do compositor e regente Hans Joachim
Koellreutter (1915-2005) para lecionar violoncelo nos seminários livres de
música da Universidade Federal da Bahia (UFBA), em Salvador. A partir daí, teve
início a jornada de descobertas sonoras e espirituais que fizeram de Smetak uma
das principais referências na pesquisa da microtonalidade, da improvisação e da
música experimental, com participação decisiva nas ideias musicais da geração
baiana que empreendeu a Tropicália.
em belo horizonte
um presente para sempre,
de olavo romano
12 de dezembro, às 19h30, na Academia Mineira de
Letras:
Rua da Bahia, 1466 - Centro
o mexidão:
20 anos do desde 1999!,
com adriana versiani dos
anjos & cia.
em recife
clarice na mídia: literatura, audiovisual
e redes sociais