em belo horizonte
continuar a nascer,
de mônica de aquino
e poesia + de edimilson de
almeida pereira
A Relicário Edições e a Editora 34 convidam para o lançamento
dos livros Continuar a nascer, de Mônica de Aquino, e Poesia + (antologia 1985-2019), de Edimilson de Almeida Pereira. Haverá
bate-papo com os autores e os convidados Prisca
Agustoni e Gustavo Ribeiro +
sessão de autógrafos.
Sábado, 14 de dezembro, às 15 h
Casa Relicário
Rua Machado, 155 - casa 1 - Bairro Floresta
Sobre os livros
Continuar a nascer foi
elaborado a partir da experiência da gravidez da poeta Mônica de Aquino, das mudanças produzidas em seu corpo, tantas
vezes violentas, para a constituição de uma vida. A escrita concisa e rigorosa
da poeta procurou fugir aos clichês e idealizações que cercam o tema da
gravidez, do parto e da maternidade, quase sempre vistos pelas lentes da
realização, da completude e do sagrado, ou como um fenômeno totalmente
dominável pela técnica e pela medicalização. O último trimestre de sua gestação
adicionou zonas de sombra, medos e máquinas ao processo: foi descoberta uma
pré-eclâmpsia grave, que levaria ao parto prematuro de sua filha. Conforme diz
a professora de literatura (UFJF) e poeta Prisca
Agustoni em seu prefácio: "Isso talvez nos ajude a entender porque
nunca foi dada uma ênfase maior à maternidade em nossa tradição literária,
fundamentalmente assentada sobre cânones masculinos. O controle por parte da
sociedade sobre aquilo que lhe escapa, como é por natureza o corpo da mulher,
sempre foi causa de medo e de repressão. Eis porque a voz feminina que resolve
escrever sobre o seu próprio processo de gestação e de "continuar a nascer"
é uma voz corajosa e necessária, por abrir perspectivas mais profundas e
subjetivas sobre a releitura da representação do feminino na sociedade".
Poesia + (antologia 1985-2019) reúne
quase duzentos poemas de Edimilson de
Almeida Pereira, poeta e ensaísta, pesquisador das culturas populares e
afrodescendentes e professor da Universidade Federal de Juiz de Fora. Essa
antologia, organizada pelo próprio autor em oito blocos temáticos (incluindo 34
poemas inéditos), atesta de maneira decisiva a singularidade de um percurso
poético que dialoga com linhas centrais do modernismo brasileiro, mas também,
com uma força raras vezes vista entre nós, incorpora vozes historicamente
silenciadas e formas extremamente originais de ver/pensar o mundo, nas quais a
carga de ancestralidade e o poder de invenção contemporâneo convivem e se
renovam mutuamente. Poesia pensante, fortemente crítica, que se move entre a
tradição literária ocidental e as matrizes culturais africanas e ameríndias, o
resultado é, como observa Roberto Zular,
uma escrita "esculpida na pedra dura da violência e da exclusão", e
que opera sempre no limiar mais alto "da difícil potência ética do dizer".
no rio de janeiro
soda cáustica soda,
de lúcio autran
A Editora Patuá e o Grégora Arte Café convidam todos para o lançamento do livro Soda cáustica soda (poemas) de Lucio Autran. O evento, gratuito, será
realizado no dia 09 de dezembro
(segunda-feira), a partir das 19 h,
no Grégora Arte Café: Rua Cândido
Mendes, 98 - Glória. O exemplar estará à venda por R$ 40,00 (pagamentos em
dinheiro e cartões de débito e crédito).
Clique aqui para comprar.
em são paulo
gravata lavada,
de pádua fernandes
A Editora Patuá e a Biblioteca Municipal Mário de Andrade convidam todos para o
lançamento do livro Gravata lavada,
romance de estreia de Pádua Fernandes.
O evento, gratuito, será realizado no dia 9
de dezembro (segunda-feira), a
partir das 19 h, no auditório da
Biblioteca Mário de Andrade (Rua da Consolação, 94, entre as estações
República e Anhangabaú do Metrô). O exemplar estará à venda por R$ 40,00
(pagamentos em dinheiro e cartões de débito e crédito).
o manuscrito do jovem gabriel,
de joão batista de andrade
12 de dezembro, às 19 h, em A Casa Tombada:
Rua Ministro Godói, 109 - Água Branca (Perdizes)
O Manuscrito do jovem Gabriel é um
romance de uma atualidade que grita. Escrito antes do retrocesso que vivemos
agora, sem qualquer espírito jornalístico ou busca de retratar com objetividade
o que vivenciamos neste momento, o romance antecipa e inventa, navegando por
dramas humanos com grande originalidade, fazendo com que a violência se
apresente ora como acerto de contas, ora como modo de vida, ora como puro
prazer.
O autor retoma
aqui ideias de seu romance Um olé em
Deus (1997), em que mergulha na essência do matador Davino, ex-militar, que
se coloca a serviço de grupos e pessoas poderosas da periferia paulistana. "Homem
de bem", trabalhador a serviço da "justiça" (justiceiro)
aventureiro, poderoso matador que, apesar da frieza, ainda teme o que faz, teme
a vingança dos mortos e o castigo de Deus, mais do que qualquer ameaça terrena.
Para se proteger de seus fantasmas, Davino constrói uma Vila, a "Vila do
Cabo", onde cada casa, inicialmente, tem as feições de cada um de seus
assassinados. Com o passar dos tempos, a vila cresce e se torna uma comunidade
pobre e violenta, que mantém viva a "Lenda do Cabo Divino".
Neste romance,
como sinal dos tempos, a violência é filha do prazer e do exercício do poder.
Não por acaso, o jovem Gabriel tem justamente em Cabo Davino seu maior ídolo, e
o faz de forma atual, manuseando a história de tal maneira a se isentar da
violência por suas próprias mãos, distorcendo e justificando a realidade da
brutalidade, manipulando seu jovem amigo César, um ex-hacker, de origem
humilde, a exercer a selvageria em seu nome.
O manuscrito do
jovem Gabriel
João Batista de
Andrade
Romance
Formato: 14 x
21 cm
184 páginas
R$ 40,00
expressões do indizível,
de will franco