em uberaba
talvez eu tenha morrido,
de juba maria
A Editora Feminas e a Fundação Gregório E. Baremblitt
convidam todos para o lançamento do livro Talvez
eu tenha morrido (poemas), de Juba
Maria, orelha de Sara Braga e
quarta capa de Valquécia Costa.
"Em seu
primeiro livro de poesia, Juba Maria
tirou o sofrimento guardado dentro de uma caixa de madeira e, talvez, encerrado
em seu próprio peito. Em páginas que lavam a alma, deu voz, assim, a Inés e a
outras tantas mulheres anônimas, oprimidas pela violência. Talvez eu tenha
morrido expressa a dor, escondida entre escombros, de uma bailarina que desejou
a morte, mas já se sentia morta e ao mesmo tempo esperançosa com a fantasia de
que poderia, um dia, reerguer-se de mãos dadas com outras mulheres".
(Trecho do texto da quarta capa, de Val
Costa.)
O evento será
realizado no dia 30 de novembro
(sábado) a partir das 16h30, durante
o seminário "Saúde Mental à Luz do Espelho", que começa às 13h30, na Fundação Gregório F. Baremblitt: Rua
Capitão Domingos, 418 - Abadia.
A entrada para o
evento é gratuita, mediante a contribuição de 1 kg de café e o exemplar estará
à venda por R$ 35,00 (pagamento em dinheiro ou transferência bancária). O valor
obtido com a venda do livro durante o evento será revertido em projetos de
apoio a mulheres, do qual participam ou apoiam, além de Juba Maria, Valquécia Costa,
Fabiana Oliveira, Sheila Belisario, Ketry Kellen, Lu Mendonça,
Roberta Reis, Prettamoreno dos Gangas, Eliana Cristina Rosa, Evilene Patez e tantas outras.
Leitoras e
leitores de qualquer cidade do país podem comprar pelo site da editora, é só clicar aqui.
em brasília
a duras penas,
de edna rezende
tudo que não cabe no poema,
de wélcio de toledo
A Editora Patuá e o Tombado Cultural Bar convidam todos para o lançamento do livro Tudo que não cabe no poema (poesia), de
Wélcio de Toledo. O evento,
gratuito, será realizado no dia 5 de
dezembro (quinta-feira), a partir
das 19 h, no Bar Tombado: CLN
206, Bloco D, Asa Norte. O exemplar estará à venda por R$ 38,00 (pagamentos em
dinheiro de crédito).
Clique aqui para comprar.
no rio de janeiro e são paulo
agora (depois),
de thássio ferreira
"Cantar o
amor é uma predestinação dos poetas. Quando esse mesmo amor acaba (por concluir
ou não seu ciclo), o poeta corre o risco de cantar ainda mais — e melhor. No
seu terceiro livro, Thassio Ferreira
faz mais do que poetizar as dores provocadas pela ruptura de uma relação
amorosa. Ele expõe de forma corajosa todo o vazio desse não lugar que ocupamos quando
não mais pertencemos a outrem (nem quiçá a nós mesmos)" — texto da orelha,
do poeta Christovam de Chevalier.
Em seu terceiro
livro de poemas, Thássio Ferreira
desnovela a linha do tempo de uma história de amor, de trás para frente, em 52
poemas organizados em duas partes: um agora
(depois) instalado com a separação; e o "agora" anterior, do
início do relacionamento até sua crise. Dividindo esses dois tempos, um retrato
em prosa do momento fatal em que o barco se desamarra do cais.
Entre referências
e epígrafes que remetem a Caio Fernando Abreu, Herbert Vianna, Drummond, O
Mágico de Oz, Marvin Gaye, Jards Macalé, Tulipa Ruiz, Clarice Lispector e
Peninha, o poeta "canta como quem parisse espinhos, sem meias palavras. E,
assim, brinda-nos com textos de forte riqueza imagética. Como se o leitor não
tivesse nas mãos um livro, mas uma tela sobre a qual são projetadas cenas
reais, tamanho o despudor do que é narrado/cantado", ainda segundo
Christovam de Chevalier.
sua escova e eu
sua escova de
dentes
tem sentido
saudades
o que é bom pra
mim:
ocupo-me em
adestrá-la
à sua ausência
— tão larga que
sequer
esperou você partir
para ocupar a
casa
versículo
lavar de si a dor
depois de
aprender seu evangelho
estrofe a G.B.N.
não consigo te
orgasmar a ver
nem saberia mesmo
nomear
e menos poderia,
com minhas
brutas
e emocionadas mãos
tecer, de fios de
sonho, plenitude e ar
a pulsacionice
que a pura existência
do teu amor faz
em mim vibrar
Thássio Ferreira,
escritor radicado no Rio de Janeiro, é autor de (DES)NU(DO) (Ibis Libris, 2016) e Itinerários (Ed. UFPR, 2018 —
obra vencedora do I Concurso Literário da editoria universitária). Foi
editor e curador da Revista Philos de Literatura Neolatina. Tem poemas e contos
publicados em revistas e antologias, como Revista
Brasileira (nº 94), da Academia Brasileira de Letras e Antologia Prêmio Off Flip 2019. Publicado nas revistas Escamandro,
Gueto, Mallarmargens, Ruído Manifesto, Germina, Revista Ponto (SESI-SP), Vício
Velho, InComunidade (Portugal).
Lançamentos
— dia 07/12, das 16 h às 20 h, no Galeria
Café: Rua Teixeira de Melo, 31, Loja E, Ipanema, com leitura de poemas pelo
autor e os/as poetas Paulo Sabino, Christovam de Chevalier e Hélen Queiroz;
— dia 10/12, das 19 h às 23 h, no Patuscada —
Livraria, Bar & Café: Rua Luís Murat,40 - Vila Madalena.
Autografia Editora (selo Bem-te-li)
Poesia
100 páginas
R$ 30,00
Pré-venda: clique aqui.
Contatos
Thássio Ferreira – (21) 99426-3532
em são paulo
asabeça cabeça que voa,
de ricardo carranza
& cia.
em belo horizonte
quem dera o sangue fosse só o de
menstruação,
org. débora ribeiro
e maíra vasconcelos
7 de dezembro, de 17h30 às 21h30, no Bar Yanã: Rua
Niquelina, 765 - Santa Efigênia
Lançamento da
antologia poética e de artes visuais, Quem
dera o sangue fosse só o da menstruação, organizada por Débora Ribeiro e Maíra Vasconcelos, editada pela Urutau (a ilustração acima faz
parte da antologia e é de autoria da Fernanda
Mota).
Vamos ter também
e juntxs
:
Intervenção
fotográfica de Marília Fiúza e Mayara Laila.
Fotografias em
preto & branco de mulheres e seus corpos, impressas em tecido, com tinta
vermelha jogada por cima que vai escorrer uma vez que o pano estará na
vertical. O tecido foi escolhido como suporte por ser algo que cobre os nossos
corpos, que os esconde, que enxuga o nosso suor e o nosso sangue, e era usado
antigamente pelas mulheres como absorvente.
*
Intervenção
poética Os outros são eles, de Júlia Elisa (Preta Poeta)
Tempo de duração:
10 a 15min.
A performance visitará
produções poéticas da autora e instigará o público para a potência da palavra e
dos gestos intuitivos para acessar uma sabedoria selvática, que recusa a
domesticação e dominação do corpo e vivência de uma mulher negra.
*
Intervenção do
movimento mineiro "Quem Ama Não Mata" — contra as violências de
gênero.
*
A antologia será
vendida durante o evento.
elegia de descuidos,
de laércio j. pereira