em porto alegre
mulherio das letras pinta e borda
23 de setembro | às 16h | Centro Comercial Nova Olaria: Rua Lima e Silva, 776
Intervenção
pública para apresentar o movimento Mulherio
das Letras no Rio Grande do Sul. Escritoras e artistas visuais prosseguem —
agora em público — na confecção de uma colcha de bordados literários, na qual
já vêm trabalhando há cerca de dez dias. Trechos de prosa e poemas de mais de
cem autoras gaúchas poderão ser vistos no Centro
Comercial Nova Olaria, em especial, em frente à livraria Bamboletras, em móbiles, cartões,
tsurus (origamis de pássaros).
A sessão pública
de bordados começa às 16h e, a
partir das 17h, haverá sarau com
participantes do movimento, entre outras, Ana
Krebs, Ana Luiza Tonietto Lovato,
Ana Mello, Cinara Ferreira, Clara Tajes,
Iria Barrios, Laís Chaffe, Lota Moncada,
Maria Alice Bragança, Maurem Kanya, Michele Justo Iost, Neli
Germano, Niruana Satie.
A ideia da colcha
de bordados em verso e prosa partiu da artista visual Marilice Corona, que participa da organização com seu grupo Studio P, ao lado do projeto Cidade Poema [www.cidadepoema.com] e
Mulherio/RS. O site A Boa Prosa [aboaprosa.com.br]
e Cidade Poema patrocinam os móbiles
e cartões.
O primeiro
encontro nacional do movimento Mulherio
das Letras 2017 será em João Pessoa,
de 12 a 15 de outubro de 2017, no Espaço
Cultural José Lins do Rego. A ideia não é a de fazer mais um "evento
literário", como os que se multiplicam pelo país há alguns anos, nem um
seminário. A proposta, que partiu da escritora Maria Valéria Rezende, é de realizar um grande encontro. E ver o
que sairá dele.
Mais informações: www.mulheriodasletras.com | www.facebook.com/events/133596683931952
em são paulo
surdamente no reino das palavras:
chaves para as portas da poesia, por dirceu villa
9 de novembro | 19h30 – 21h30 | Unibes Cultural: Rua Oscar Freire, 2500
O curso de quatro
encontros se destina a explorar o porquê de nossa sociedade ter se afastado da
poesia, que parece ter se tornado, para muitos, um discurso incompreensível. O
curso tem também a missão de devolver a poesia ao mundo do compreensível sem
lhe roubar o seu mistério. Veremos poemas de diversos tempos, lugares, funções
e estilos, reaproximando-nos de como são concebidos e compostos, dentro de uma
nova experiência de leitura. E veremos como a poesia está sempre presente, sem nos
darmos conta, em vários outros meios (como o cinema, as letras de música, o
programa de entrevistas, a stand-up comedy, as artes plásticas, a culinária,
etc).
Dirceu Villa, autor de MCMXCVIII (1998), Descort (2003, prêmio Nascente), Icterofagia (2008, ProAC) e Transformador
(poemas, 1998-2013), e tradutor de Um
anarquista e outros contos, de Joseph Conrad (2009), Lustra, de Ezra Pound (2011) e Famosa
na sua cabeça, de Mairéad Byrne (2015). Escreveu sobre poesia contemporânea
e revisão do cânone de poesia de língua portuguesa. Foi curador da exposição de
Ezra Pound na biblioteca de Haroldo de Campos, na Casa das Rosas (2008).
Organizou antologia de poesia brasileira contemporânea para a revista La Outra (México,
2009), e escreveu prefácios para obras de Mallarmé, Baudelaire e Marlowe, além
de contemporâneos, como Alfredo Fressia e Ricardo Aleixo. Participou do Poesie Festival
de Berlim em 2012 e em 2015 foi escolhido pelo British Council, a FLIP e o
Writers'Centre Norwich para residência literária em Norwich e Londres. Foi
professor da pós lato-sensu da USP, de graduação na UNIFESP e leciona Tradução
Poética na Casa Guilherme de Almeida.
Datas: 09, 16, 23 e 30/11
Inscrições abertas
Mais informações e inscrições: clique aqui.
ateliê de tradução:
questões teóricas e práticas,
por ana helena rossi